Título: Os Elefantes Nunca Esquecem - um caso de Hercule Poirot
Título Original: Elephants Can Remeber
Autora: Agatha Christie
Tradutor: Newton Goldman
Editora: Nova Fronteira
Ano de publicação: 2014
ISBN: 978.85.209.3652-8
Gênero: Investigação, Crime, Romance Policial, Ficção
Informações adicionais:
Número de páginas: 168
Tipo de diagramação: simples, letras com serifas, títulos de capítulos em negrito. Capítulos seguintes começam na mesma página em que o outro termina, salvo espaços muito pequenos.
Cor das páginas: amareladas
Fonte: agradável para a leitura e tamanho satisfatório
Capa: dura
Nota:
Curiosidades:
Este livro saiu em uma edição especial em um Box que reunia três títulos da autora. Embora ele ainda esteja à venda, eu o adquiri de forma separada, então, diferente da outra vez, essa resenha vai ser sobre este livro sozinho e ao passo que eu vá adquirindo outros títulos da coleção irei resenhá-los, com certeza.
O Box original, aliás, é lindo. Ele tem uma capa vermelha e é um dos meus sonhos de consumo. A coleção conta ainda com outros três boxes (roxo, laranja e verde) que trazem mais três livros da autora cada um. E, aliás, espero muito que continuem a lançar vários e vários títulos da autora neste formato, pois ele é simplesmente primoroso.
Uma curiosidade sobre este livro (e acredito que se aplica aos demais desta coleção) é que ele foi impresso na China, então a qualidade da capa dura, o trabalho interno dela e o material do miolo são bem diferentes. As páginas são bem levinhas e a qualidade da capa é tão boa que você pode deixá-lo dentro da bolsa e lê-lo por aí sem perigo.
Diagramação:
A diagramação dele é bem simples, mas é no formato que eu particularmente mais gosto. As páginas internas tem tonalidade amarelada e são de uma gramatura de papel bem leve. A fonte utilizada no corpo do texto possui serifas, e a fonte dos títulos que aparecem em negrito não possuem. Essa sutil diferença ajuda bastante na distinção entre os capítulos e foi trabalhada de forma sútil e eficaz.
As capas desta coleção são um show a parte. Ela possui desenhos com cores fortes que remetem a elementos importantes da trama, mas aos quais você (na maior parte das vezes) só saberá exatamente isso no decorrer da trama. O que prova com todas as letras que o responsável por ela leu as tramas e soube pegar pontos chaves, característicos, para trabalhá-los como capas.
Como já comentei, a qualidade da capa é excepcional, e só posso dar meus parabéns a editora Nova Fronteira por isso, afinal elas ficam lindas na estante e seria um sonho que todos os livros da autora pudessem sair neste formato. Imagina que sonho de estante, hein? :D
Resenha:
Eu confesso que, embora ame a autora, desconheço totalmente as ordens de seus livros. Este é mais um dos casos do detetive Hercule Poirot, e eu não sei situar ele como sendo antes ou depois dos outros. Só posso dizer que ele é antes de "Cai o Pano", por motivos de que quem leu aquele saberá muito bem que este não poderia ser depois (ok, spoiler, não contarei, desculpe... mas a resenha está aqui no site e você poderá lê-la se quiser, ok? :)
Neste livro, Poirot é quase que um é quase que um coadjuvante, já que a trama na maior parte do tempo é trabalhada pelo ponto de vista de sua amiga, a escritora de romances policiais, Ariadne Oliver.
A autora está em um jantar em homenagem a vários escritores, inclusive a ela própria, quando é abordada por uma tal sra. Burton-Cox, que a princípio se diz sua fã, mas que na verdade quer saber sobre uma das afilhadas de Ariadne, Celia Ravenscroft, que diz a senhora que irá se casar com seu filho, mas que precisa saber de um assunto delicado da vida da garota.
E o assunto é mesmo bem intrigante, os pais dela aparentemente se assassinaram, quando ela era muito pequena e estava em um colégio particular, mas a polícia nunca soube determinar os motivos que levaram ao suicídio de ambos e muito menos quem teria matado quem e se matado em seguida, já que a arma possuía digitais de ambos.
Para a tal sra. Burton-Cox saber se o pai ou a mãe foi o responsável por matar seu companheiro é algo de suma importância, mesmo que ela não explique exatamente o porquê. Mas Ariadne não era próxima ao casal, pouco via a afilhada e se vê intrigada com o assunto, mesmo que não queira ajudar a tal mulher asquerosa a revirar uma informação dessas.
Após contar ao detetive esse odioso encontro, eles se vêem tentados a descobrir o que se passou, mesmo que o crime tenha acontecido a muitos e muitos anos atrás. Mesmo com as pistas frias, Hercule e Ariadne querem ajudar Celia a descobrir o que de fato aconteceu, já que até a moça começa a acreditar que ela possa fazer parte de uma maldição familiar terrível.
É intrigante a forma no qual a autora trabalhou todo o conto, e embora o final possa ser deduzido na metade do livro (ou parte dele), é um daqueles livros no qual você se vê presa a cada novas pistas e provas.
A personalidade da autora Ariadne, com certeza, nos faz pensar se Agatha não se inspirou em si própria para formar a personagem.
E, bem, só para fechar, os tais "elefantes" são uma metáfora sobre a lembrança das pessoas, então aquelas capas que possuíam o animal eram meio deslocadas, sabe? Um ótimo livro para quem está iniciando a leitura de romances policiais, pois dá ao leitor a chance de descobrir por si quem foi o responsável e os motivos por trás das mortes.
Confira também:
Título Original: Elephants Can Remeber
Autora: Agatha Christie
Tradutor: Newton Goldman
Editora: Nova Fronteira
Ano de publicação: 2014
ISBN: 978.85.209.3652-8
Gênero: Investigação, Crime, Romance Policial, Ficção
Informações adicionais:
Número de páginas: 168
Tipo de diagramação: simples, letras com serifas, títulos de capítulos em negrito. Capítulos seguintes começam na mesma página em que o outro termina, salvo espaços muito pequenos.
Cor das páginas: amareladas
Fonte: agradável para a leitura e tamanho satisfatório
Capa: dura
Nota:
Curiosidades:
Este livro saiu em uma edição especial em um Box que reunia três títulos da autora. Embora ele ainda esteja à venda, eu o adquiri de forma separada, então, diferente da outra vez, essa resenha vai ser sobre este livro sozinho e ao passo que eu vá adquirindo outros títulos da coleção irei resenhá-los, com certeza.
O Box original, aliás, é lindo. Ele tem uma capa vermelha e é um dos meus sonhos de consumo. A coleção conta ainda com outros três boxes (roxo, laranja e verde) que trazem mais três livros da autora cada um. E, aliás, espero muito que continuem a lançar vários e vários títulos da autora neste formato, pois ele é simplesmente primoroso.
Uma curiosidade sobre este livro (e acredito que se aplica aos demais desta coleção) é que ele foi impresso na China, então a qualidade da capa dura, o trabalho interno dela e o material do miolo são bem diferentes. As páginas são bem levinhas e a qualidade da capa é tão boa que você pode deixá-lo dentro da bolsa e lê-lo por aí sem perigo.
Diagramação:
A diagramação dele é bem simples, mas é no formato que eu particularmente mais gosto. As páginas internas tem tonalidade amarelada e são de uma gramatura de papel bem leve. A fonte utilizada no corpo do texto possui serifas, e a fonte dos títulos que aparecem em negrito não possuem. Essa sutil diferença ajuda bastante na distinção entre os capítulos e foi trabalhada de forma sútil e eficaz.
As capas desta coleção são um show a parte. Ela possui desenhos com cores fortes que remetem a elementos importantes da trama, mas aos quais você (na maior parte das vezes) só saberá exatamente isso no decorrer da trama. O que prova com todas as letras que o responsável por ela leu as tramas e soube pegar pontos chaves, característicos, para trabalhá-los como capas.
Como já comentei, a qualidade da capa é excepcional, e só posso dar meus parabéns a editora Nova Fronteira por isso, afinal elas ficam lindas na estante e seria um sonho que todos os livros da autora pudessem sair neste formato. Imagina que sonho de estante, hein? :D
Resenha:
Eu confesso que, embora ame a autora, desconheço totalmente as ordens de seus livros. Este é mais um dos casos do detetive Hercule Poirot, e eu não sei situar ele como sendo antes ou depois dos outros. Só posso dizer que ele é antes de "Cai o Pano", por motivos de que quem leu aquele saberá muito bem que este não poderia ser depois (ok, spoiler, não contarei, desculpe... mas a resenha está aqui no site e você poderá lê-la se quiser, ok? :)
Neste livro, Poirot é quase que um é quase que um coadjuvante, já que a trama na maior parte do tempo é trabalhada pelo ponto de vista de sua amiga, a escritora de romances policiais, Ariadne Oliver.
A autora está em um jantar em homenagem a vários escritores, inclusive a ela própria, quando é abordada por uma tal sra. Burton-Cox, que a princípio se diz sua fã, mas que na verdade quer saber sobre uma das afilhadas de Ariadne, Celia Ravenscroft, que diz a senhora que irá se casar com seu filho, mas que precisa saber de um assunto delicado da vida da garota.
E o assunto é mesmo bem intrigante, os pais dela aparentemente se assassinaram, quando ela era muito pequena e estava em um colégio particular, mas a polícia nunca soube determinar os motivos que levaram ao suicídio de ambos e muito menos quem teria matado quem e se matado em seguida, já que a arma possuía digitais de ambos.
Para a tal sra. Burton-Cox saber se o pai ou a mãe foi o responsável por matar seu companheiro é algo de suma importância, mesmo que ela não explique exatamente o porquê. Mas Ariadne não era próxima ao casal, pouco via a afilhada e se vê intrigada com o assunto, mesmo que não queira ajudar a tal mulher asquerosa a revirar uma informação dessas.
Após contar ao detetive esse odioso encontro, eles se vêem tentados a descobrir o que se passou, mesmo que o crime tenha acontecido a muitos e muitos anos atrás. Mesmo com as pistas frias, Hercule e Ariadne querem ajudar Celia a descobrir o que de fato aconteceu, já que até a moça começa a acreditar que ela possa fazer parte de uma maldição familiar terrível.
É intrigante a forma no qual a autora trabalhou todo o conto, e embora o final possa ser deduzido na metade do livro (ou parte dele), é um daqueles livros no qual você se vê presa a cada novas pistas e provas.
A personalidade da autora Ariadne, com certeza, nos faz pensar se Agatha não se inspirou em si própria para formar a personagem.
E, bem, só para fechar, os tais "elefantes" são uma metáfora sobre a lembrança das pessoas, então aquelas capas que possuíam o animal eram meio deslocadas, sabe? Um ótimo livro para quem está iniciando a leitura de romances policiais, pois dá ao leitor a chance de descobrir por si quem foi o responsável e os motivos por trás das mortes.
Confira também:
- Box Coleção Agatha Christie - Volume 2: informações gerais
- Box Coleção Agatha Christie - Volume 2: "Morte na Mesopotâmia"
- Box Coleção Agatha Christie - Volume 2: "Os Elefantes Não Esquecem"
- Box Coleção Agatha Christie - Volume 2: "A Mansão Hollow"
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