Livro: "O Último Jantar" por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, pelo espírito Antônio Carlos

Título: O Último Jantar

Autora: Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, pelo espírito Antônio Carlos

ISBN: 978.85.7253.282-2
Ano: 2002
Editora: Petit
Gênero: Mistério

Informações adicionais:
Número de páginas: 224
Tipo de diagramação: a borda das páginas possuí desenhos de arabescos por todo o livro
Cor das páginas: brancas
Fonte: sem serifa, agradável para a leitura e tamanho satisfatório, espaçamento muito bem trabalhado
Capa: brochura fosco, com orelhas laterais


Sinopse: 
Um apetitoso prato de sopa de cogumelos, servido com requintes de crueldade, foi o último jantar de Lia. Do outro lado da vida, aflita, ela quer encontrar o assassino. No mundo espiritual Mary, que na última encarnação escrevia livros policiais, ouve gritos angustiados: é Lia, acusando-a de ser a inspiradora do crime. Seu refúgio é um paiol, sombrio depósito de cereais e ferramentas, por onde passam outros espíritos sofredores. Mary, a escritora, agora um espírito socorrista, recebe permissão para auxiliar Lia a desvendar o crime do qual foi vítima. As duas, então, tornam-se amigas e partem para investigar o mistério. Na busca pelo assassino, intrigantes revelações surgem. Mas, afinal, quem matou Lia?



 Nota:



Resenha:

Eu gostei muito desse livro, pois é um mistério bem bacana e que te prende na leitura e te deixa cada vez mais curiosa para saber se a moça morreu por descuido mesmo ou assassinato, vamos vamos começar do início.

Mary é uma escrito da livros de mistério e suspense que já faleceu, em vida, ela deixou uma obra vasta que pela forma como fica subentendido lembra muito a Agatha Christie (inclusive se você parar ara refletir Mary Westmacott da autora, então na minha mente a assimilação foi instantânea). Ela não deixou pendências na Terra e segue com seus estudos na espiritualidade tranquilamente, até que começa a receber forte energia negativa de uma pessoa que ela não conhece, mas a acusa de ser "culpada por sua morte".

Após falar com seu orientador sobre o caso, Mary segue até essa pessoa para tentar entender os motivos que levaram aquele espírito, também desencarnado, mas vagante, a acusá-la de ser a co-responsável por sua morte.

Dando apenas seu primeiro nome, sem identificar-se como a autora de livros, Mary chega até Lia, a desencarnada que acusa a autora de ter colocado ideias na cabeça de seu marido para matá-la envenenada e ficar com sua herança.

É até bacana que a Lia descreve as roupas da escritora como as que eram usadas na época em que a Agatha era viva mesmo, então a cada novo dado a minha cabeça ia logo na autora e a assimilação (que certamente não é intencional) ficava mais forte.

Mary consegue fazer uma certa amizade com Lia e descobre que o motivo de sua raiva era que ela tinha uma plantação de cogumelos e que sempre comia uma sopa preparada com eles, e somente ela tinha gosto pela tal iguaria e por conta desta sopa foi que ela morreu. Na cabeça de Lia, a ideia de envenenamento veio de algum livro da autora cujo marido era grande fã e Mary se vê obrigada a ajudar Lia a descobrir de que forma se desenrolou a morte da moça de fato e se realmente foi um assassinato ou apenas um acidente.


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