Autora: Meire Campezzi Marques, inspirada pelo espírito Thomas
ISBN: 978.85.7722.574-3
Ano: 2019
Editora: Vida e Consciência
Gênero: Romance
Número de páginas: 256
Tipo de diagramação: abres com os títulos na mesma fonte que o título da capa
Cor das páginas: brancas
Fonte: sem serifa, agradável para a leitura e tamanho satisfatório
Capa: brochura brilhante, com orelhas laterais
Sinopse:
A família tem um papel fundamental em nossa evolução espiritual. Por meio dos laços de amor, desenvolvemos nossas aptidões, trabalhamos nossos sentimentos e burilamos nosso caráter. Muitas vezes, contudo, nos deixamos envolver pelos laços de ódio e pela desunião, e a vida, rígida professora, nos aplica a prova de que precisamos para trilharmos o caminho do bem. Nesta história emocionante, a família Alencar contará com a ajuda dos amigos espirituais para compreender o sentido do perdão e a importância de cumprir as promessas feitas com o coração para alcançar a felicidade.
Nota:
Resenha:
Primeiro livro que leio da autora Meire Campezzi Marques e segue uma linha mais de suspense no começo, o que chama bem a atenção. No entanto, eu confesso que me pareceu que a autora deu leves patinadas em alguns pontos da trama, já que ela começou colocando uma personagem como a "mejera" e depois tentou fazer dela "a boazinha" e jogou o fardo nas costas da outra, que até então era a injustiçada. Pareceu que faltou definir um pouquinho melhor antes ou trabalhar melhor um ponto de vista mais neutro, já que a trama é escrita em terceira pessoa e poderia ser feito isso tranquilamente.
Verônica e a filha pré-adolescente, Francisca, e o filho de seis anos, Nivaldo, moram em uma fazenda nos arredores da cidade de Atibaia que foi vendida para uma família da capital que em breve chegará. Orlando, o mestre de obras, até então era a única pessoa na qual eles tinham contato, e foi o responsável por construir um novo sobrado na fazenda e passará a reformar a antiga casada fazenda, que servirá como "casa de hospedes" no futuro.
Porém, a partir do momento que a família chega neste local, a toda muda o foco para ela e, embora os quatro ainda apareçam, não há mais um enfoque de fato neles (inclusive senti muita diferença nas atitudes de Francisca deste capítulo inicial para o restante da história, ela pareceu amadurecer demais simplesmente por perderem o ponto de vista principal da trama).
Henrique e Eunice chegam a fazenda com os filhos pequenos Olavinho (da mesma idade que Nivaldo), Verinha (um pouquinho mais nova) e Fabrício (um neném). É por causa do caçula que a família adquiriu a propriedade, já que ele tem uma alergia muito forte e precisava morar longe da poluição para melhorar.
Na fazenda há também muitos colonos e só mais pra frente é que descobrem que o local é uma fazenda de leite tipo A, então dá para se imaginar que o local é enorme mesmo.
Henrique, que tem uma construtora, tem a ideia de viajar todos os dias para trabalhar e voltar, deixando as coisas para que sua mulher tome conta nas horas em que estiver ausente, então ter uma babá para os filhos se torna algo de extrema importância a seu ver e ele não tarda em contratar Francisca para isso.
O filho mais velho do casal, Olavinho, acaba contando a Nivaldo que tem um amigo espiritual, Camilo, e embora seus pais não acreditem nele, o novo amigo não duvida, já que garante que ele mesmo já esteve envolvido em situações inexplicáveis.
Henrique, porém, não chega a voltar a trabalhar, já que uma misteriosa doença o acomete, fazendo com que Eunice só tenha a família de Verônica para contar com a ajuda em primeiro momento e, posteriormente, acaba sendo convencida a ligar para os pais do marido, cuja a sogra ela tem uma forte rixa e implicância.
Descobre-se, através de Olavinho, por intermédio de Camilo, que Henrique tem uma divida com um espírito desencarnado, Juvenal, e que este está lhe cobrando a resolução da situação, ameaçando deixá-lo assim, sem reação, enquanto não obtiver o que quer, mesmo que o empresário não se lembre do que se trata.
Mesmo a contra gosto, Eunice acaba tendo que contar com a ajuda de pessoas que ela não tem intimidade ou apreço e a admitir que seu filho não está "chamando a atenção", mas, na verdade, tentando ajudar o pai a sair de seu estado catatônico.
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