Livro: "Nunca É Pra Sempre" por Amarilis de Oliveira, pelo espírito Carlos Aberto Guerreiro

Título: Nunca É Pra Sempre

Autora: Amarilis de Oliveira, pelo espírito Carlos Alberto Guerreiro

ISBN: 978.85.7722.566-8
Ano: 2018
Editora: Vida & Consciência

Gênero: Romance


Disponível para compra:

Informações adicionais:
Número de páginas: 224
Tipo de diagramação: capítulos com abre com fonte maior e diferenciada, recuos muitos bons
Cor das páginas: branca
Fonte: sem serifa, agradável para a leitura e tamanho satisfatório, espaçamento muito bom
Capa: brochura brilhante com orelhas laterais


Sinopse: 
Viver na ilusão tem seu preço e, quando menos esperamos, colhemos o que plantamos. Deus, no entanto, nunca nos condena eternamente por nossos erros e sempre nos oferece novas oportunidades de aprendizado.
Nesta emocionante história, Adelaide não tinha forças para superar sozinha suas imperfeições, porém, com a ajuda dos amigos espirituais, ela compreenderá a importância do amor e do carinho na preservação do equilíbrio e no cultivo dos verdadeiros valores da alma.

 Nota:




Diagramação:

A edição é muito bonita, com capa com orelhas laterais em papel brilhante. Diagramação interna bem trabalhada e gostosa de se ler. Recuos de páginas em tamanhos muitos bons, espaçamento entre linhas e fonte sem serifa em papel branco (mas não transparente).


Resenha:

Esse livro acabou de se lançado (essa semana mesmo e nem há em todas as lojas ainda), mas é uma leitura tão maravilhosa que flui em um instante e não resisti de fazer já a resenha.

Nunca havia lido nenhum livro da autora Amarilis de Oliveira, mas adorei a forma como ela narra a trama, deixando o leitor a cada instante mais intrigado sobre até quando a sua protagonista vai insistir nesse erro? Não é um livro fácil de deixar de ladinho e dormir, sabe? Quando percebi já era quase dia e tivesse que deixá-lo para depois, mesmo não querendo.

A trama é sobre Adelaide. Ela é casada com Alfredo e possui dois filhos Ricardo e Perseu. Embora aparentem uma família comum, a situação dentro de casa é caótica e mesmo que Alfredo tente esconder os problemas dos filhos, uma hora não há mais nada a se fazer além de contar-lhes a verdade.

Acontece que Adelaide é possessiva e tirana. Ela joga todos os papéis com números de telefone (seja de mulher ou homem) e documentos que achar em meio as coisas de seu marido, não preocupando-se se são importantes ou necessários. Além disso, ela cheira as roupas dele em busca de algum sinal de que ele a traia e isso o magoa muito.

Mas enquanto a situação era apenas com ele, Alfredo tentava aguentar as pontas sem demonstrar aos filhos. Porém ela começa a fazer o mesmo com as coisas do filho mais velho, Ricardo, fazendo com que o rapaz ameace bater em Perseu, pois não desconfiar que seja a mãe que faz isso. Aliás, ela presencia as brigas e nada faz, parece sentir prazer em ver a desarmonia.

Quando Ricardo começa a sair com uma menina, ela o segue e depois consegue falar com a garota e mente que ele engravidou "a filha dela e sumiu", só para que seu filho não se relacione com ninguém. Em sua cabeça seus filhos não podem namorar ou se casar, pois devem viver somente para ela.

Mas todas essas coisinhas vão se tornando uma grande bola de neve e quando percebe que a esposa está maldizendo o próprio filho deles, Alfredo a coloca contra a parede e pede para que trate-se com um psiquiatra ou ele vai querer o divorcio. Mas primeiramente ela tenta o suicídio e depois sai de casa só para não se tratar. Ficando na casa da irmã, Jane, não demora para que Adelaide também plante a dúvida e a discórdia no local, além de recusar-se a ver ou falar com seus próprios filhos e o marido.

A forma como a autora escreve é contagiante e ao mesmo tempo que você fica extremamente irritada com as atitudes de Adelaide, você quer que ela cloque a mão na consciência e veja que está fazendo tudo errado. Mas, vamos lá, deixa eu contar que ela não terá um final muito feliz não, então essa é a cereja do bolo, sabe? Já que a maldade feita ao outro uma hora volta prestar contas.

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