Livro: "A Órfã Número Sete" por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, pelo espírito Antônio Carlos

Título: A Órfã Número Sete

Autora: Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, pelo espírito Antônio Carlos

ISBN: 978.85.7813.142-5
Ano: 2014
Editora: Lúmen Editorial

Gênero: Romance Mediúnico, Espírita, Investigação, Crime

Informações adicionais:
Número de páginas: 304
Tipo de diagramação: abres de capítulos tem uma "digital" com o número do capítulo no topo, o nome do capítulo está na mesma fonte do título da capa em cor cinza, a diagramação do texto é em fonte serifada e de tamanho agradável para a leitura.
Cor das páginas: amareladas
Fonte: serifada, agradável para a leitura e tamanho satisfatório
Capa: brochura fosca, com orelhas laterais


Sinopse: 
Crimes acontecem numa cidade. Um serial killer assassina moças órfãs de pai. A órfã número "sete" sobrevive a um ataque e acaba se apaixonando por aquele que julga ser seu salvador. A investigação se intensifica. 
Muitos são os suspeitos e, no desenrolar dos acontecimentos, tudo leva a crer que o criminoso é alguém da própria polícia. Mas não são somente os encarnados que querem prender este ser cruel. Os desencarnados, algumas das vítimas, também querem contê-lo e, infelizmente, vingar-se. 
Este é mais um envolvente romance de Antônio Carlos que, pela psicografia da médium Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, nos traz mais uma leitura surpreendente.


Nota:



Resenha:

Fazia um bom tempo que estava com este livro na minha lista de leituras futuras, já que o adquiri por troca no skoob por achar a sinopse bem interessante. Esses dias acabei pegando-o para ler, pois estava empacada em outra leitura e decidi revesar entre elas para ver se funcionava, mas esse livro acabou chamando minha atenção de uma tal maneira que a leitura empacada acabou ficando de lado de vez.

Na trama, que é uma psicografia de Vera Lúcia, narrada pelo espírito Antônio Carlos (se ão tivesse esse chapéu no "o" seria o nome do meu pai) a polícia está com um caso complicado em mãos, uma pessoa vem matando mulheres faz algum tempo, mas nunca há sequer uma pista que o leve a ele em meio as cenas de crime e isso vem tirando o sono do departamento policial e deixando a população aterrorizada.

Embora o título remeta a uma vítima, o livro não gira em torno dela, ela apenas é uma coadjuvante. O protagonista mesmo é Henrique, o policial designado para o caso. Ele estava de plantão quando um telefonema anônimo avisou que um homem suspeito havia agarrado uma moça (a que dá nome ao título) e a levado para um galpão. A moça, aliás, professora de uma escola, consegue ser socorrida a tempo, graças a denúncia anônima e a velocidade no qual o policial corre a seu socorro. Mas não pense que o assassino vai desistir aqui.

Henrique, aliás, anda muito incomodado. Faz algum tempo que ele tem "ouvido vozes" que o criticam por ainda não ter pego o assassino. É delas que parte a indicação para qual dos galpões a moça foi levada e é, graças a isso também, que um dano maior é evitado a ela. A vítima, desta vez, teve a perna fraturada e foi enforcada, mas não chegou a ser estuprada e assassinada como as demais.

Após a chegada do policial, ele entra em contato pelo rádio pedindo reforços e até decide correr atrás do assassino após tirar a fita que enforca a moça, porém, um de seus amigos policial o adverte para voltar junto dela, enquanto ele mesmo se encarregará de procurá-lo. O local todo é vasculhado pela polícia enquanto Henrique segue para o hospital junto da vítima em uma ambulância, porém nenhuma pista é encontrada.

Henrique decide concentrar seus esforços em encontrar a pessoa que lhe fez a denúncia anônima, com o intuito de conseguir uma descrição física do acusado, além de conversar com a moça que sobreviveu. Mas ela lhe faz uma descrição confusa (inclusive descrevendo as roupas que ele mesmo usava) e o homem que fez a ligação não pode ser encontrado pela polícia. Além disso, por seu um bairro um tanto "barra pesada", ele acredita que a pessoa que ligou possa temer pela própria vida.

Enquanto não sabe como seguir com as investigações, as vozes em sua mente cobram cada vez mais que ele se esforce, chamando-o de incompetente e alegando que a pessoa culpada estava mais perto do que ele possa imaginar. Henrique chega a visitar uma mulher que lhe cobra uma alta quantia para que ele "converse com a voz", também um terreiro de umbanda e um centro espírita (esses dois últimos gratuitos) em busca de respostas, mas descobre que eles não podem lhe falar o nome do assassino, pois isso não lhes é permitido.

No entanto, a voz lhe dá dicas e é através da conversa que ele tem com alguns familiares das moças assassinadas que ele chega a pistas que indicam que o assassino só pode ser alguém da polícia. Isso faz com que ele investigue seu chefe e todos os seus amigos, causando a ira na delegacia e correndo o risco de ser morto também, já que seu veículo é sabotado.

Achei uma história muito bem planejada e curiosa. Eu já havia lido um outro livro da autora narrado pelo mesmo espírito, e outros narrados por Patricia, e confesso que não havia gostado tanto assim deles para continuar lendo outras obras. Mas este aqui me deixou totalmente surpresa e cheia de vontade de ler outros.


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