Livro: "Amor & Honra", Parte 2: "Um Lar Para O Amor" por Elizabeth Bevarly

Título: Amor & Honra ("O Preço da Honra" e "Um Lar Para o Amor")

Autoras: Emilie Rose ("O Preço da Honra") e Elizabeth Bevarly ("Um Lar Para o Amor")

Informações adicionais:
Tradutor: Leandro Santos (ambas)
Coleção: Desejo #256
Editora: Harlequin
Número de páginas: 388
Ano de publicação: 2017
ISBN: 978-85-398-2490-8
Gênero: Romance

Diagramação:
Tipo de diagramação: duas tramas diferentes, separadas por páginas com o título, nome  da autora e nome do tradutor. Contém índice.
Cor das páginas: meio cinzas, tipo papel jornal (que são bem mais leves)
Fonte: serifada
Capa: pocket, brochura, papel brilhante, sem orelhas laterais

Observação:
Como trata-se de um livro com duas tramas diferentes (inclusive de autoras diferentes), vou fazer as resenhas de forma separada, seguindo a ordem delas. Começando pela primeira trama, "O Preço da Honra":



Sinopse:
Um romance de mentira?
Gavin Mason construiu seu império do nada, com trabalho pesado e uma determinação férrea. Mas, de repente, toda a sua reputação é posta em xeque depois do lançamento do livro de Violet Tandy, em que um personagem é muito parecido com Gavin... Considerando que ele nunca a viu na vida, a autora precisa se explicar — e muito. A bela está em dívida com ele, que está aproveitando para fingir que Violet é sua namorada. O problema é que, aos poucos, essa aproximação pode colocar em risco uma outra reputação de Gavin: a de solteirão.


Nota:




Resenha:

Eu não li muitos livros da editora Harlequin até hoje, mas confesso que todos os que "caíram" em minhas mãos li bem depressa. Eles possuem tramas despretensiosas e que realmente te seguram na hora da leitura. Preciso lembrar, toda vez que vou na banca, de dar um pulinho na parte de "livros de banca" e dar uma lida nas sinopses, sabe? Pois muitos dos que ando vendo pelo skoob tem me chamado muito a atenção, mas o frete do site da editora é meio caro para minha região...

Embora os livros a editora sejam lançados com formato seja popularmente conhecido como "livro de bolso", ele é bem grossinho. Porém, é ideal para se carregar na bolsa (e que mulher não tem uma, não?), pois o papel interno é bem levinho e o livro não pesa quase nada. O miolo é naquele papel comum de jornal diário de grande circulação (olha a manobra que preciso fazer para tentar descrever sem dar nome aos jornais, ehehhehe, tudo porque não sei o nome do papel), então não cansa a vista também.

Como se tratam de duas autoras de tramas muito diferentes, inclusive de temas bem distintos, decidi separar essa resenha em duas partes, ontem postei a primeira parte, com a primeira trama, e hoje a segunda está aqui. Ambos os links vão estar no rodapé da postagem para uma localização mais rápida, ok?

Eu nunca havia lido nada da autora Elizabeth Bevarly,mas me diverti muito na leitura. Aliás em vários momentos me peguei sentindo vergonha alheia e em outros estava sorrindo feito boba, então é meio complicado controlar suas expressões ao ler o que essa moça escreve, sabe? Fica a dica!

Candy Tandy é mais conhecida como Violet, por conta da cor de seus olhos e por "Candy" (que quer dizer "doce" em português) soar um tanto quanto ridículo para um primeiro nome. Aliás, seu nome é um dos motivos que ela teria para se revoltar com seus pais, mas o pior deles é ter sido deixada aos 3 anos em uma loja com uma plaquinha dizendo que ela era imprestável. Violet passou a vida de lar em lar, morando em casas provisórias a maior parte do tempo e sem receber amor, de fato.

A vida dela não foi nada fácil, e assim que atingiu a maior idade e foi abandonada a própria sorte, ela teve que aceitar o emprego que fosse, mesmo que lhe pagasse tão mal. Foi um grande alívio quando ela conseguiu escrever um livro e ser aceita por uma editora que "amou" a história, mas no fundo acredita que as tais "memória de uma prostituta" escritas pela garota não são apenas uma ficção, mesmo ela garantindo que são.

O fato é que com o lançamento de seu livro ela terá chance de, se ele vender bem, realizar um único sonho que tem desde criança: "ter um lar", onde ela possa ter seus animais e fazer bolos. Ela quer sentir-se pertencente a um lugar seu. E se o preço para isso é aceitar que a editora lhe dê um pseudônimo, Raven French, e alugar roupas em um brecho de luxo para aparentar uma "autora de sucesso", mesmo quase não tendo o que comer em casa por hora, ela vai fazer. Para Violet não importa o que os outros vão pensar a respeito dela, seu livro é uma ficção e Roxanne (a protagonista do livro dela) é apenas uma personagem. Esse livro é o meio para conseguir realizar o seu sonho de forma honesta e justa, escrevendo aquilo que lhe veio a mente, sem prejudicar ninguém.

Porém, não é bem o que as pessoas pensam e logo repórteres e todas as pessoas que entram em contato com ela já estão confundindo as coisas e perguntando detalhes sobre sexo e as sensações que ela sentiu, como se o livro realmente fossem as memórias dela. Quase ninguém parece acreditar que ela não é Roxanne, mas apenas uma escritora - e certamente muito talentosa, já que todo mundo realmente acredita do que ela escreveu piamente.

Na sessão de autógrafos de seu livro de estréia chamado "Saltos Altos, champanhe e sexo, oh, céus!", uma ficção que teoricamente são as memórias de uma garota de programa de luxo. No local ela deve conversar com o público sobre questões do livro e depois os autografa-los. Porém, parece que todas as 52 pessoas na fila estavam convictas de que ela havia sido mesmo uma garota de programa, e logo ela se deu conta de que não adiantava dizer que era só ficção. Mesmo que estivesse bem na cara, já que muita coisa era exagerada ao extremo.

Mas enquanto eram mulheres curiosas sobre sexo e achando que ela era expert até que tudo estava bem, o problema é quando o único homem da sessão de autógrafos chega acusando-a de ter escrito sobre ele! Seu nome é Gavin Mason, e ele diz que o fato de ela tê-lo nomeado de Ethan no livro não camuflou o como é sobre ele, pois todos perceberam que ela falava dele e ele vai processá-la caso não se retrate! Sim! E ele diz ainda que tem como provar e não ouve os argumentos dela de que tudo não passou de ficção.

Violet não sabe o que fazer e quando sua editora é comunicada do caso, sua editora diz que a coisa é séria, ele realmente quer processá-la. Isso a faz querer conversar novamente com aquele homem zangado e tentar esclarecer as coisas para evitar os tribunais. Afinal, ela nunca vai consegui sua casinha no subúrbio se todo o dinheiro da venda de seus livros tiverem que ser usados para pagar um advogado de defesa ou uma indenização.

Assim, ela acaba indo para o local de trabalho dele e muitas outras situações se desenrolam a partir disso. Ele acaba até chantageando-a para que o acompanhe em uma festa, já que nenhuma das garotas que ele conhece quer mais ser vista com ele, temendo serem mal faladas.

Confesso que achei muito bacana todos os assuntos que acabam sendo levantados sobre a sociedade e a forma como ela encara as pessoas de acordo com o que acreditam que elas são. É uma trama que tem todo um significado mais profundo, embora tenha um leve ar de comédia envolvendo todas as "tragédias" e o final acabou me surpreendendo de forma bem positiva.

Me deu uma grande curiosidade de conhecer os outros dois livros da autora nos quais ela disse que escreveria sobre mulheres que acabam alugando roupas em um "brechó de luxo" para tentarem aparentar quem elas na verdade não são. Assim que descobrir quais eles são, correrei comprá-los.



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