Título: Botei meu pai no asilo!: Nós, o Alzheimer e o preconceito
Autor: Gil Cordeiro Dias Ferreira
ASIN: B012O6R2OE
Ano: 2015
Editora: publicação independente
Disponível para compra: https://www.amazon.com.br/gp/product/B012O6R2OE/
Informações adicionais:
Número de páginas: 15
Sinopse:
Nota:
Resenha:
Primeiro conto que li do autor Gil Cordeiro Dias Ferreira e é daqueles que você para na metade, porque as lágrimas te obrigam, daí respira, assoa o nariz e tenta retomar a leitura após olhar para o teto uns minutos e permitir que umas lágrimas caiam mudas.
Eu não sei dizer se ele terá o mesmo efeito em vocês, mas para mim foi bem intenso, já que eu tive uma avó que pereceu com Alzheimer anos atrás. O que o protagonista passa, nós passamos aqui em casa e o que ele enfrenta da sociedade nós vivemos na pele. Até hoje tem quem condene por termos colocado ela em uma clínica (coisa que só fizemos quando a filha dela - minha mãe - teve um pico em sua própria doença - ela é bipolar - e tentou se matar, então não tínhamos como olhar por duas ao mesmo tempo e trabalhar para custear tudo, mas isso vocês não querem saber, né? Deixa eu voltar a falar do ebook).
O protagonista é filho único, casado e também pai. Seus pais são idosos e já completaram 51 anos de casamento, aliás, ele mesmo vai completar seus 50 em breve. Ele sempre passa na casa de seus pais e parece ter um relacionamento saudável e bonito com eles, mesmo após tanto tempo de casado e fora de casa.
Porém, num dia, sua mãe cai e infelizmente seu pai acaba tendo que viver o restante de sua vida sem a grande companheira de lutas. O texto é assertivo, pontua momentos em que a doença começa a dar seus sinais e o como acabamos por ignorá-los e perceber o problema tarde demais. O filho, a nora e a neta relutam, mas acabam tendo que colocar o senhor no asilo após ele sofrer um AVC e requerer cuidados constantes, que não são possíveis em uma casa, a não ser que você seja médico e tenha muita coisa a mão.
Nesse ponto ainda, o texto pontua o como é difícil para a família tomar tal decisão e o como é fácil para quem não ajuda e não vive aquilo criticar. Sim, é fácil falar das dores alheias e condenar os outros, mas viver é outros quinhetos. O que falta no mundo é empatia, cooperação e ajuda, quem fica não está feliz do que tem que decidir fazer, e quem sabe ao ler esse conto não entenda um pouco isso, não? Prepare-se para fortes emoções.
Autor: Gil Cordeiro Dias Ferreira
ASIN: B012O6R2OE
Ano: 2015
Editora: publicação independente
Disponível para compra: https://www.amazon.com.br/gp/product/B012O6R2OE/
Informações adicionais:
Número de páginas: 15
Sinopse:
A luta de um filho único, auxiliado pela esposa, para cuidar de seu pai, após a morte súbita de sua mãe, durante 11 anos: nos três primeiros, a depressão; nos outros oito, o Alzheimer. A inevitabilidade de sua internação e o preconceito dos quem não auxiliam, mas condenam essa prática, confundindo, numa visão míope, clínicas geriátricas ultramodernas e caras com "asilos".
Nota:
Resenha:
Primeiro conto que li do autor Gil Cordeiro Dias Ferreira e é daqueles que você para na metade, porque as lágrimas te obrigam, daí respira, assoa o nariz e tenta retomar a leitura após olhar para o teto uns minutos e permitir que umas lágrimas caiam mudas.
Eu não sei dizer se ele terá o mesmo efeito em vocês, mas para mim foi bem intenso, já que eu tive uma avó que pereceu com Alzheimer anos atrás. O que o protagonista passa, nós passamos aqui em casa e o que ele enfrenta da sociedade nós vivemos na pele. Até hoje tem quem condene por termos colocado ela em uma clínica (coisa que só fizemos quando a filha dela - minha mãe - teve um pico em sua própria doença - ela é bipolar - e tentou se matar, então não tínhamos como olhar por duas ao mesmo tempo e trabalhar para custear tudo, mas isso vocês não querem saber, né? Deixa eu voltar a falar do ebook).
O protagonista é filho único, casado e também pai. Seus pais são idosos e já completaram 51 anos de casamento, aliás, ele mesmo vai completar seus 50 em breve. Ele sempre passa na casa de seus pais e parece ter um relacionamento saudável e bonito com eles, mesmo após tanto tempo de casado e fora de casa.
Porém, num dia, sua mãe cai e infelizmente seu pai acaba tendo que viver o restante de sua vida sem a grande companheira de lutas. O texto é assertivo, pontua momentos em que a doença começa a dar seus sinais e o como acabamos por ignorá-los e perceber o problema tarde demais. O filho, a nora e a neta relutam, mas acabam tendo que colocar o senhor no asilo após ele sofrer um AVC e requerer cuidados constantes, que não são possíveis em uma casa, a não ser que você seja médico e tenha muita coisa a mão.
Nesse ponto ainda, o texto pontua o como é difícil para a família tomar tal decisão e o como é fácil para quem não ajuda e não vive aquilo criticar. Sim, é fácil falar das dores alheias e condenar os outros, mas viver é outros quinhetos. O que falta no mundo é empatia, cooperação e ajuda, quem fica não está feliz do que tem que decidir fazer, e quem sabe ao ler esse conto não entenda um pouco isso, não? Prepare-se para fortes emoções.
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