Título: 72 Horas
Autor: Yago Alves
ASIN: B01326Y1D0
Ano: 2015
Editora: publicação independente
Disponível para compra: https://www.amazon.com.br/product/dp/B01326Y1D0/
Informações adicionais:
Número de páginas: 11
Sinopse:
Nota:
Resenha:
Primeiro conto que leio de Yago Alves e achei médio, ele tem alguns probleminhas estruturais (aos quais vou falar), mas o ponto principal é que o título em si não acontece de fato, deixe-me explicar.
André (nome que só aparece lá pela página 9) é um adolescente de 18 anos (embora pareça que ele tem 20 em determinado momento, mas também já falo disso), que está em sua casa sozinho, com sua gata de estimação chamada Del Rey e recebe uma visita inesperada e assustadora.
O conto todo decorre sobre o que resumi no parágrafo anterior, então, não vemos o rapaz vivendo suas últimas 72 horas de vida, como o título dá a entender. Na verdade, acho que o título do conto deveria ser algo como "visita macabra", "o aviso", "prazo final", "visita infeliz", ou qualquer coisa que remetesse a visita em si, não ao prazo de vida que isso lhe acarreta.
Quando li o título, achei que ele iria passar o conto descrevendo o como o rapaz aproveitaria suas 72 horas de vida restantes, com quem se encontraria, o que faria, sobre o que pensaria e como seria seu fim de fato. Mas, nãaaao! Nós nunca saberemos como foram as suas últimas 72 horas de vida, pois isso o autor não conta, o conto acaba antes disso.
Mas, fora isso, há alguns outros probleminhas na trama que também chama a atenção. O primeiro é ele pegar uma foto de quando tinha 2 anos (descrito como: de fralda, careca e sem dentes - o que demonstra que o autor não pesquisou nada, pois com dois anos a criança já tem a dentição quase completa, possui bastante cabelo e alguns nem fralda mais usam) e diz que queria voltar 18 anos no tempo e ser aquela criança. Mas, espera aí, se ele tem 18 anos e quer voltar 18 anos ele não poderia ter 2 anos, certo? Se ele tem 18 anos e voltar no tempo exatamente 18 anos ele não seria nascido ou então, outra hipótese, para ser o menino de 2 anos da foto voltando 18 anos no tempo ele teria que tem 20 anos. Algo aqui me diz que o autor também não se ligou muito na hora da conta, hein? E olha que eu sou de humanas e percebi em uma leitura.
Outro ponto, a vista diz para ele "não gritar como mulherzinha", que a mãe ficou comemorando que iria viajar em outra lua de mel e não falava de mais nada fora isso e depois que a avó dele era uma alma atormentada e seu avô um poço de bondade. Alguém mais aí viu sexismo nisso ou só eu? Afinal, tem muita "mulherzinha" mais corajosa que homem nesse mundo, tem muita "mulherzinha" que assume a criança sozinha porque o machão do pai não quer assumir e nem pensão paga, tem muita "mulherzinha" que enfrenta todo mundo para defender seus filhos, tem muita "mulherzinha" trabalhando pesado enquanto o machão fica em casa e ele nem um prato lava, então, vamos parar com essa porcaria de querer depreciar mulher que está chato. Mulherzinha não é xingamento, ok? Vamos parar de achar que ser mulher é ser menos que homem, que homem com medo é "mulherzinha", porque muita mulher no mundo é mais corajosa que muito homem aí na hora de assumir responsabilidades e deveres.
A mãe ele resume como uma relapsa. Parece que ela não está nem aí para o filho (e meio sem querer ele deu essa impressão do pai também, já que a ausência de qualquer comentário em contra partida dele dá a impressão que ele não liga mesmo se o filho fica sozinho em casa ou não), que tem uma mente tão fútil que só fala em viajar e comemorar a vida.
E o lance dos avós, antes que venha com o "mas Ana, não pode falar que a avó se arrependeu?" Claro que pode! Mulher não é santa não. E normalmente é mulher mesmo que se arrepende de não poder ter dado aos filhos algo melhor, enquanto o homem não liga se os filhos tem um tênis pra ir pra escola e gasta em bebida e churrasco mesmo. Mas poderia apenas ter falado que ela se arrependeu, não querer colocar que a avó era uma histérica e o avô um santo que foi pro céu. Gente, homem não é santinho, não viu? Os dois sexos tem gente boa e gente má, então não vamos ficar usando esse conceitão ultrapassado de diminuir mulher pra tentar aumentar a auto estima masculina, ok?
Aliás, fiquei aqui em minha auto reflexão me perguntando qual é o conceito que o autor tem de mulher, sabe? Pois, não me parece nada bom. Pois, ia me esquecendo, também tem a namorada que traiu o carinha e ele quase se matou. Moço, de verdade, você precisa ver o que anda acontecendo para ter tanto ódio assim do sexo feminino, isso não é normal não.
Ah e eu estava quase esquecendo: pra que colocar dois traços ao invés de usar o travessão (que é um traço maior) nas falas? Eu realmente não entendi isso....
Autor: Yago Alves
ASIN: B01326Y1D0
Ano: 2015
Editora: publicação independente
Disponível para compra: https://www.amazon.com.br/product/dp/B01326Y1D0/
Informações adicionais:
Número de páginas: 11
Sinopse:
Andre já tinha imaginado sua morte de inúmeras formas: afogado, queimado, sendo atropelado, mas nunca imaginou que numa manha tudo mudaria, até mesmo seu modo de ver a morte e encarar a vida.
Nota:
Resenha:
Primeiro conto que leio de Yago Alves e achei médio, ele tem alguns probleminhas estruturais (aos quais vou falar), mas o ponto principal é que o título em si não acontece de fato, deixe-me explicar.
André (nome que só aparece lá pela página 9) é um adolescente de 18 anos (embora pareça que ele tem 20 em determinado momento, mas também já falo disso), que está em sua casa sozinho, com sua gata de estimação chamada Del Rey e recebe uma visita inesperada e assustadora.
O conto todo decorre sobre o que resumi no parágrafo anterior, então, não vemos o rapaz vivendo suas últimas 72 horas de vida, como o título dá a entender. Na verdade, acho que o título do conto deveria ser algo como "visita macabra", "o aviso", "prazo final", "visita infeliz", ou qualquer coisa que remetesse a visita em si, não ao prazo de vida que isso lhe acarreta.
Quando li o título, achei que ele iria passar o conto descrevendo o como o rapaz aproveitaria suas 72 horas de vida restantes, com quem se encontraria, o que faria, sobre o que pensaria e como seria seu fim de fato. Mas, nãaaao! Nós nunca saberemos como foram as suas últimas 72 horas de vida, pois isso o autor não conta, o conto acaba antes disso.
Mas, fora isso, há alguns outros probleminhas na trama que também chama a atenção. O primeiro é ele pegar uma foto de quando tinha 2 anos (descrito como: de fralda, careca e sem dentes - o que demonstra que o autor não pesquisou nada, pois com dois anos a criança já tem a dentição quase completa, possui bastante cabelo e alguns nem fralda mais usam) e diz que queria voltar 18 anos no tempo e ser aquela criança. Mas, espera aí, se ele tem 18 anos e quer voltar 18 anos ele não poderia ter 2 anos, certo? Se ele tem 18 anos e voltar no tempo exatamente 18 anos ele não seria nascido ou então, outra hipótese, para ser o menino de 2 anos da foto voltando 18 anos no tempo ele teria que tem 20 anos. Algo aqui me diz que o autor também não se ligou muito na hora da conta, hein? E olha que eu sou de humanas e percebi em uma leitura.
Outro ponto, a vista diz para ele "não gritar como mulherzinha", que a mãe ficou comemorando que iria viajar em outra lua de mel e não falava de mais nada fora isso e depois que a avó dele era uma alma atormentada e seu avô um poço de bondade. Alguém mais aí viu sexismo nisso ou só eu? Afinal, tem muita "mulherzinha" mais corajosa que homem nesse mundo, tem muita "mulherzinha" que assume a criança sozinha porque o machão do pai não quer assumir e nem pensão paga, tem muita "mulherzinha" que enfrenta todo mundo para defender seus filhos, tem muita "mulherzinha" trabalhando pesado enquanto o machão fica em casa e ele nem um prato lava, então, vamos parar com essa porcaria de querer depreciar mulher que está chato. Mulherzinha não é xingamento, ok? Vamos parar de achar que ser mulher é ser menos que homem, que homem com medo é "mulherzinha", porque muita mulher no mundo é mais corajosa que muito homem aí na hora de assumir responsabilidades e deveres.
A mãe ele resume como uma relapsa. Parece que ela não está nem aí para o filho (e meio sem querer ele deu essa impressão do pai também, já que a ausência de qualquer comentário em contra partida dele dá a impressão que ele não liga mesmo se o filho fica sozinho em casa ou não), que tem uma mente tão fútil que só fala em viajar e comemorar a vida.
E o lance dos avós, antes que venha com o "mas Ana, não pode falar que a avó se arrependeu?" Claro que pode! Mulher não é santa não. E normalmente é mulher mesmo que se arrepende de não poder ter dado aos filhos algo melhor, enquanto o homem não liga se os filhos tem um tênis pra ir pra escola e gasta em bebida e churrasco mesmo. Mas poderia apenas ter falado que ela se arrependeu, não querer colocar que a avó era uma histérica e o avô um santo que foi pro céu. Gente, homem não é santinho, não viu? Os dois sexos tem gente boa e gente má, então não vamos ficar usando esse conceitão ultrapassado de diminuir mulher pra tentar aumentar a auto estima masculina, ok?
Aliás, fiquei aqui em minha auto reflexão me perguntando qual é o conceito que o autor tem de mulher, sabe? Pois, não me parece nada bom. Pois, ia me esquecendo, também tem a namorada que traiu o carinha e ele quase se matou. Moço, de verdade, você precisa ver o que anda acontecendo para ter tanto ódio assim do sexo feminino, isso não é normal não.
Ah e eu estava quase esquecendo: pra que colocar dois traços ao invés de usar o travessão (que é um traço maior) nas falas? Eu realmente não entendi isso....
Lamento por ter lido um conto tão ruim, mas o bom disso é que eu não vou ler de jeito nenhum! rsrs
ResponderExcluirHahhahaha, é raro Antonio, mas acontece.
ExcluirPior que, não sei, faltou feelling pro autor, sabe?
Uma que ele não pareceu nem se preocupar com o básico do básico (fazer uma conta de menos para saber quantos anos o adolescente tinha), e depois ele deu um show de sexismo, até com a gata (que também é fêmea) o bichinho encrencou, sabe? Meu Pai.... que coisa.
Quem sabe em algum outro texto ele até acerte, né?