Título: A Aprendiz do Amor
Autor: Ricardo Orestes Forni
Editora: Editora Petit
Ano de publicação: 2015
ISBN: 978.85.7253.299-0
Gênero: Romance espírita
Informações adicionais:
Número de páginas: 192
Tipo de diagramação: os abres de capítulo são muito bem trabalhados
Cor das páginas: brancas
Fonte: agradável para a leitura e tamanho satisfatório, nos abres de capítulo é usada uma fonte mais rebuscada para os títulos (uma fonte muito bonita, por sinal, mas não sei identificá-la)
Capa: em papel normal, brilhante, com orelhas
Sinopse:
Nota:
Diagramação e outras informações sobre a obra física:
A capa é em papel normal para livros (não é capa dura), brilhante e possui orelhas laterais. Na orelha da capa há um trechinho da obra para aguçar a curiosidade e na orelhada da contra capa há informações sobre o autor.
A diagramação dele é trabalhada e chama muito a atenção do leitor. Ao começo de cada capítulo há uma imagem trabalhada, muito bem elaborada, ela pega duas páginas quando o livro termina o capítulo em página impar e é compacta quando o capítulo termina em página par, mas ainda assim as marcações são bem delimitadas.
Resenha:
Embora eu tenha lido alguns livros espíritas, confesso que não conhecia o autor Ricardo Orestes Forni e que fui induzida a ler este pela sinopse. Aliás, eu adquiri esse livro por troca no esquema Plus do site Skoob de uma pessoa muito simpática e prestativa.
Falando sobre a trama, tenho que dizer que a sinopse me soou melhor que o livro em si, pois ele me pareceu um pouquinho fraco. Mas, espere, leia o que tenho a dizer antes de julgar essa minha avaliação, ok? Garanto que você não irá se arrepender.
O livro tem uma trama boa, a princesa Angélica é alguém nascida em berço de ouro, dona de terras e terras, com pessoas que fazem toda a sua vontade, mas há algo bom nela. Ela não vê os empregados do castelo como "servos", ela os vê como "pessoas". Pessoas estas que, indiferente da classe social, possuem vida, amores, desejos, tristezas e necessidades.
O primeiro passo da protagonista é tentar entender o porque de tanta discrepância, afinal ela tem tudo e quando passa pela aldeia próxima do castelo vê o como seus súditos não tem quase nada, o como são maltrapilhos, magros e possuem rostos que retratam a mais pura dor e sofrimento.
Como é de se esperar, as primeiras pessoas a serem consultadas são seus pais. Sua mãe é apática e parece não ter opinião formada. A rainha parece viver pura e simplesmente das ideias de seu rei, não preocupando-se em pensar em nada que lhe desagrade. Ela chega a dizer que todas essas perguntas da filha são pura fantasia descabida e que a uma princesa não é indicado pensar nisso, já que ela é da realeza e nunca deve se misturar ao povo.
O rei, a figura mais forte (e o vilão) da trama, tem um senso de superioridade para com os outros e não tolera questionamentos. Ele proíbe a filha de se preocupar com os pobres, a faz confessar sua insubordinação ao seu padre confessor e pede para que ele tire essas mazelas da mente da filha. A ele só importa que a filha se case e lhe dê um herdeiro.
Sádico,o rei não perde a oportunidade de brigar e castigar aos seus servos, cobrando-lhes sempre a mais pura obediência. Quando sua revolta é voltada para jardineiro por não ter lhe dado as rosas que ele queria em um período do ano onde estas não deveriam nascer, Angélica começa a ver que seu pai se acha a cima de Deus, e começa a perguntar-se qual seria a verdadeira figura de um rei na terra.
Como começa a olhar aos outros e tentar entender, Angélica passa a ser visitada por um anjo bom em seus sonhos, ela vem para lhe ajudar a entender o que passa e tentar levá-la para o lado do bem.
Na ideia a trama é boa, chama a atenção. Mas Angélica tem algumas perguntas bem bobas para a sua "anja protetora". Em muitos momentos você percebe que ela perde a chance de perguntar algo de importância real, por conta de pensamentos abstratos.
Vale ressaltar que este livro não é uma narração espiritual, logo os dizeres são totalmente de seu autor, tendo como base a doutrina espírita. Por isso não há "pelo espírito" após o nome do autor, ok?
Para quem já leu outros livros espíritas ele pode parecer um pouco fraquinho (pelo menos foi o que pareceu para mim), mas para um iniciante ou curioso que nunca leu obra alguma espírita, ele será muito instrutivos.
Uma coisa bem bacana é que ao final da obra (e no começo também, na página das informações catalográficas) a editora deixou uma mensagem dizendo que após ler este livro você deveria passá-lo para pessoas que você ama, para que elas também pudessem conhecer um pouquinho sobre esse caminho de amor, caridade e abnegação pregado por Jesus. Achei interessante a editora sugerir a doação, é algo bem fofo, não?
Autor: Ricardo Orestes Forni
Editora: Editora Petit
Ano de publicação: 2015
ISBN: 978.85.7253.299-0
Gênero: Romance espírita
Informações adicionais:
Número de páginas: 192
Tipo de diagramação: os abres de capítulo são muito bem trabalhados
Cor das páginas: brancas
Fonte: agradável para a leitura e tamanho satisfatório, nos abres de capítulo é usada uma fonte mais rebuscada para os títulos (uma fonte muito bonita, por sinal, mas não sei identificá-la)
Capa: em papel normal, brilhante, com orelhas
Sinopse:
Numa época medieval, Angélica é uma princesa que vive rodeada de luxo e riqueza, porém, pouco se importa com o conforto do qual desfruta em seu castelo. Sua maior preocupação é com os pobres que vivem nas redondezas. Ao conhecer o humilde jardineiro Antônio, Angélica passa a questionar seus privilégios em relação ao povo humilde.
Porém, seu pai, um rei poderoso e egoísta, não se conforma com as atitudes humanistas da filha. Ajudado por uma serviçal gananciosa, muito próxima de Angélica, o rei se vinga, mandando prender o jardineiro e expulsando a filha do palácio. Todos pagarão um preço por suas decisões. O que será que o destino reservará a cada um deles?
Nota:
Diagramação e outras informações sobre a obra física:
A capa é em papel normal para livros (não é capa dura), brilhante e possui orelhas laterais. Na orelha da capa há um trechinho da obra para aguçar a curiosidade e na orelhada da contra capa há informações sobre o autor.
A diagramação dele é trabalhada e chama muito a atenção do leitor. Ao começo de cada capítulo há uma imagem trabalhada, muito bem elaborada, ela pega duas páginas quando o livro termina o capítulo em página impar e é compacta quando o capítulo termina em página par, mas ainda assim as marcações são bem delimitadas.
Resenha:
Embora eu tenha lido alguns livros espíritas, confesso que não conhecia o autor Ricardo Orestes Forni e que fui induzida a ler este pela sinopse. Aliás, eu adquiri esse livro por troca no esquema Plus do site Skoob de uma pessoa muito simpática e prestativa.
Falando sobre a trama, tenho que dizer que a sinopse me soou melhor que o livro em si, pois ele me pareceu um pouquinho fraco. Mas, espere, leia o que tenho a dizer antes de julgar essa minha avaliação, ok? Garanto que você não irá se arrepender.
O livro tem uma trama boa, a princesa Angélica é alguém nascida em berço de ouro, dona de terras e terras, com pessoas que fazem toda a sua vontade, mas há algo bom nela. Ela não vê os empregados do castelo como "servos", ela os vê como "pessoas". Pessoas estas que, indiferente da classe social, possuem vida, amores, desejos, tristezas e necessidades.
O primeiro passo da protagonista é tentar entender o porque de tanta discrepância, afinal ela tem tudo e quando passa pela aldeia próxima do castelo vê o como seus súditos não tem quase nada, o como são maltrapilhos, magros e possuem rostos que retratam a mais pura dor e sofrimento.
Como é de se esperar, as primeiras pessoas a serem consultadas são seus pais. Sua mãe é apática e parece não ter opinião formada. A rainha parece viver pura e simplesmente das ideias de seu rei, não preocupando-se em pensar em nada que lhe desagrade. Ela chega a dizer que todas essas perguntas da filha são pura fantasia descabida e que a uma princesa não é indicado pensar nisso, já que ela é da realeza e nunca deve se misturar ao povo.
O rei, a figura mais forte (e o vilão) da trama, tem um senso de superioridade para com os outros e não tolera questionamentos. Ele proíbe a filha de se preocupar com os pobres, a faz confessar sua insubordinação ao seu padre confessor e pede para que ele tire essas mazelas da mente da filha. A ele só importa que a filha se case e lhe dê um herdeiro.
Sádico,o rei não perde a oportunidade de brigar e castigar aos seus servos, cobrando-lhes sempre a mais pura obediência. Quando sua revolta é voltada para jardineiro por não ter lhe dado as rosas que ele queria em um período do ano onde estas não deveriam nascer, Angélica começa a ver que seu pai se acha a cima de Deus, e começa a perguntar-se qual seria a verdadeira figura de um rei na terra.
Como começa a olhar aos outros e tentar entender, Angélica passa a ser visitada por um anjo bom em seus sonhos, ela vem para lhe ajudar a entender o que passa e tentar levá-la para o lado do bem.
Na ideia a trama é boa, chama a atenção. Mas Angélica tem algumas perguntas bem bobas para a sua "anja protetora". Em muitos momentos você percebe que ela perde a chance de perguntar algo de importância real, por conta de pensamentos abstratos.
Vale ressaltar que este livro não é uma narração espiritual, logo os dizeres são totalmente de seu autor, tendo como base a doutrina espírita. Por isso não há "pelo espírito" após o nome do autor, ok?
Para quem já leu outros livros espíritas ele pode parecer um pouco fraquinho (pelo menos foi o que pareceu para mim), mas para um iniciante ou curioso que nunca leu obra alguma espírita, ele será muito instrutivos.
Uma coisa bem bacana é que ao final da obra (e no começo também, na página das informações catalográficas) a editora deixou uma mensagem dizendo que após ler este livro você deveria passá-lo para pessoas que você ama, para que elas também pudessem conhecer um pouquinho sobre esse caminho de amor, caridade e abnegação pregado por Jesus. Achei interessante a editora sugerir a doação, é algo bem fofo, não?
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