Autor: Ramiro Alves
ASIN: B0108SA0EO
Ano: 2015
Editora: o autor não possui, ele publica textos de forma independente
Disponível para compra: http://www.amazon.com.br/gp/product/B0108SA0EO
Informações adicionais:
Número de páginas: 7
Sinopse:
Robledo, odontólogo, num dia de chuva fina, caminhava pela calçada rumo ao seu consultório. Inesperadamente, uma gota mais avantajada, fê-lo erguer a cabeça em direção ao infinito. Nisso, algo penetrou em seus olho. A partir daí, passou a ouvir vozes estranhas e ameaçadoras.
O que queriam essas vozes?
De onde vinham?
Poderiam os donos dessas vozes colocar ele e nosso planeta em risco?
Nota:
Resenha:
Primeiro conto que li do autor Ramiro Alves e achei ele bem doido. Sou fã de ficção científica, quem me conhece sabe disso, e não resisti quando vi este conto na Amazon. Faz tanto tempo que ele está na minha lista de leitura que a capa dele até mudou (mas como perdi meu HD anterior e tive que reinstalar o aplicativo da Amazon e baixar tudo de novo), eu perdi a capa anterior dele.
O conto nos apresenta a Robledo, um odontologista, que esta caminhando para seu local de trabalho quando "algo" acerta seu olho. A primeira coisa que ele faz é imaginar que se trata de um cisco e coçar, mas como a dor persiste e uma vermelhidão toma conta de seu olho, um colírio acaba sendo um paliativo necessário.
Porém, aquele "cisco" não era bem um "cisco", e Robledo se pega ouvindo vozes em sua cabeça. Ele poderia estar apenas estressado ou seria um sinal da loucura o pegando de jeito? Sem saída, ele decide procurar ajuda e tentar desvendar esse mistério na medida em que a voz e as ameças que ela o fazem se tornam mais assustadoras.
Eu gostei do conto, achei ele bem interessante: essa corrida contra o tempo; a urgência; a tentativa de se remediar tudo e acabar sempre piorando; são os ingredientes de uma boa ficção. Porém o autor pecou um pouco na hora de adicionar as falas ao texto, elas não casam fluidificante com o que é contado em terceira pessoa e dão a impressão de que o texto ainda está sendo trabalhado e não concluído de fato. Fora isso, achei o conto muito bom.
O conto nos apresenta a Robledo, um odontologista, que esta caminhando para seu local de trabalho quando "algo" acerta seu olho. A primeira coisa que ele faz é imaginar que se trata de um cisco e coçar, mas como a dor persiste e uma vermelhidão toma conta de seu olho, um colírio acaba sendo um paliativo necessário.
Porém, aquele "cisco" não era bem um "cisco", e Robledo se pega ouvindo vozes em sua cabeça. Ele poderia estar apenas estressado ou seria um sinal da loucura o pegando de jeito? Sem saída, ele decide procurar ajuda e tentar desvendar esse mistério na medida em que a voz e as ameças que ela o fazem se tornam mais assustadoras.
Eu gostei do conto, achei ele bem interessante: essa corrida contra o tempo; a urgência; a tentativa de se remediar tudo e acabar sempre piorando; são os ingredientes de uma boa ficção. Porém o autor pecou um pouco na hora de adicionar as falas ao texto, elas não casam fluidificante com o que é contado em terceira pessoa e dão a impressão de que o texto ainda está sendo trabalhado e não concluído de fato. Fora isso, achei o conto muito bom.
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