Livro: "Hora de Amar" de Sarah Morgan

Título: Hora de Amar
Título Original: Playing By The Geek's Rules

Autora: Sarah Morgan
Tradução: Rodrigo Peixoto

ISBN: 978.85.398.1890-7
Editora: Harlequin
Ano de lançamento: 2015
Páginas: 192

Diagramação:
Texto: fonte agradável para leitura, com serifa
Páginas: papel jornal
Diagramação: simples




Sinopse:
O sonho da arqueóloga Lily Rose era viver um amor de contos de fadas, porém sempre se decepcionava. Agora, ela possui uma nova estratégia: ter um caso com o playboy grego Nik Zervakis, que também é seu chefe! Ele segue regras muito rígidas. Nada de romance, portanto, nada de família. Não há dúvidas de que Nik é o homem ideal para ensinar Lily a separar sexo de sentimentos. Contudo, apesar de sua armadura, há uma sombra no coração dele. Lily será capaz de não se apaixonar por Nik ou ficará desapontada mais uma vez?
Nota:


O segundo livro que ganhei naquela promoção fofíssima da Bienal 2015 no Skoob foi da editora Harlequin. "Hora de Amar" da autora Sarah Morgan chegou em casa na tarde de sábado e tenho que confessar que acabei ele as 22 horas, pois não consegui deixá-lo de lado! Sempre que parava de ler, eu era pega por uma súbita e irremediável vontade de voltar a lê-lo. u até tentei fazer todas as coisas que precisava, mas de tempos em tempos voltava para ele. Amo quando uma leitura me monopoliza assim, sabe? :D


Diagramação:

A diagramação do livro é bem simples, com sutis demarcações de início de capítulo e letras com serifa.

As páginas são em papel jornal, o que o deixa bem levinho, e seu formato pocket é ideal para carregá-lo na bolsa (ele já é uma tentação para largar, aí vem com todos esses "aliases" e fica mesmo impossível não ler no mesmo dia, sabe? Amo!)

Eu gostei do material da capa, ele é bem resistente, é grossinho, e como há aquela película plástica em cima, não mancha.


Resenha:

A arqueóloga Lily Rose sempre teve o sonho de ter uma família para chamar de sua. Na infância, ela foi abandonada ainda neném, e não conheceu seus pais, mas mesmo assim isso não a impediu de sonhar com uma família para si.

Ela não foi adotada e nos lares temporários em que viveu sempre estava com algum problema de pele, o que a impossibilitou de ser "a escolhida de alguém".

Mesmo que tenha conseguido seguir em frente e esteja trabalhando num ramo em que ama, ela não é o que podemos chamar de alguém bem sucedido, já que ganham miseravelmente pouco (tendo que fazer bicos para pagar o empréstimo que fez para se formar) e não consegue ter sorte no amor.

O último homem por quem Lily se apaixonou mentiu para ela, descaradamente. O safado era casado, pai de uma criança, e mentiu que era alguém solteiro só para levá-la para cama.

Devastada, os amigos da garota tentam incentivá-la a parar de buscar o homem ideal e tentar apenas se divertir um pouco com o homem errado por uns tempos.

Lily está começando a acreditar que isso talvez seja a coisa certa a se fazer, talvez sexo casual seja algo que lhe traga benefícios, mas ela realmente conseguiria fazer isso?

Como está na Grécia e precisa loucamente de dinheiro, ela aceita fazer faxina na casa das pessoas, tudo para poder pagar suas dívidas, mesmo que isso implique em perder a festa de inauguração da nova ala do museu, local em que seus amigos vão estar se divertindo, enquanto ela rala na casa de alguém.

E o destino parece mesmo alguém cruel com Lily, já que todas as outras pessoas que limpariam a enorme mansão ao lado dela sofrem um acidente e ela se vê obrigada a correr contra o tempo e virar-se nos trinta para solucionar esse problema.

Tudo parecia bem, se a garota, desastrada por natureza e que não consegue se acostumarcom tecnologia, não tivesse se encharcado no chuveiro e estivesse apenas de lingerie quando o dono da casa e sua namorada voltam.

A confusão está armada e a vergonha de Lily Rose não poderia ser maior ao perceber que o dono da casa é justamente o seu chefe em outro serviço. E agora, como sair desta situação desembaraçosa?

Sarah Morgan tem essa escrita cativante e incrível. Eu senti falta de algumas falas em alguns momentos (pois ela literalmente acaba se esquecendo que os personagens secundários falam também às vezes), mas isso não diminui a trama em nada.

Realmente, um daqueles livros que se você passar do primeiro capítulo não vai conseguir largá-lo ao lado antes de ver a palavra "Fim" na sua frente.


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