Título: O Rosto No MetrôAutor: Douglas Seven
ISBN: B010EBVEUO
Ano: 2015
Editora: o autor não possui, ele publica textos de forma independente
Disponível para compra: www.amazon.com.br/dp/product/B010EBVEUO/
Informações adicionais:
Número de páginas: 4
Situação: Infelizmente, no momento em que fui procurar a capa e a sinopse deste conto no site da Amazon, ele não mais estava disponível. Acredito que o autor o tenha excluído (ou pausado, se é que existe essa possibilidade). Porém, mesmo assim, acho justo deixar aqui minha resenha. Vai que esse seja o incentivo que faltava para o autor deixá-lo online novamente, não? (A esperança é a última que morre :)
Nota:
Resenha:
Primeiro conto que li do autor Douglas Seven e fui surpreendida por ser um romance LGBT. Confesso que não lembro da sinopse. Eu tenho mais de 400 livros de autores independentes na minha conta da Amazon para ler e como este não está mais disponível no site, perdeu-se a possibilidade de refrescar a memória, snif... Mas, claro, se ele estava em meu dispositivo era por algum motivo que chamou-me a atenção para lê-lo.
O protagonista da trama não possui um nome, nós só sabemos que é um rapaz pelas preposições que ele usa em seu texto narrativo em primeira pessoa. Aliás, a forma de pensar do rapaz é bem interessante, e realmente soa como as conversas internas que temos em nossa mente nas mais diversas situações; o autor foi incrível em sua execução.
O metrô da cidade de Salvador acaba de ser inaugurado e, diferente do que o protagonista vê acontecer aos metrôs do Rio de Janeiro e São Paulo, ele está praticamente vazio. Tanto na parte de pessoas (pois são apenas poucos junto com ele naquela estação) quanto em propagandas e afins em suas paredes.
Como toda aquela boa sensação de se fazer algo pela primeira vez, algo que tirá-o de sua rotina, de sua zona de conforto, o protagonista está no mais puro êxtase mental. Ele sabe que no futuro, provavelmente, aquele lugar estará sempre cheio, mas por hora a expectativa de algo novo o deixa estupefato.
Ao entrar no vagão, mesmo que ele tenha decidido que prestaria atenção em cada segundo da viagem, sua atenção é roubada do percurso feito pelo trem para o rosto mais perfeito que já havia visto. E é ai que o caminho não mais importa, onde as reflexões mentais totais mudam e a frase final nos faz entender que este conto é LGBT e nos surpreende ainda mais.
Eu não sei exatamente por qual motivo o conto não mais está disponível na Amazon, mesmo assim eu deixei ali em cima o link que ele possuía (pois vai que o autor volte a colocá-lo,não é? Vamos torcer!) Mas só posso dizer que amei e fico triste por só agora tê-lo lido e não poder tê-lo feito antes.
Aliás, só a título de curiosidade: eu costumo ler na sequência em que eu os "comprei", pois acredito que todos os livros em minha lista só estão aqui porque me chamaram a atenção, então não costumo passar nenhum a frente em detrimento a outro, salvo situações muito raras e por motivos muito relevantes. E, infelizmente, este não é o único livro que não está mais online (o outro de hoje também não está mais).
Porém, espero que minhas palavras, poucas, mais sinceras, possam chegar a seus autores e lhes sirvam de algum incentivo, pois todo começo pode ser difícil, mas sem o primeiro passo, nunca chegaremos a lugar algum e...bem, a vida tem seus tropeços, mas de qualquer forma ela pode sim ser maravilhosa (e, creia em mim, a perfeição seria chata!)
O protagonista da trama não possui um nome, nós só sabemos que é um rapaz pelas preposições que ele usa em seu texto narrativo em primeira pessoa. Aliás, a forma de pensar do rapaz é bem interessante, e realmente soa como as conversas internas que temos em nossa mente nas mais diversas situações; o autor foi incrível em sua execução.
O metrô da cidade de Salvador acaba de ser inaugurado e, diferente do que o protagonista vê acontecer aos metrôs do Rio de Janeiro e São Paulo, ele está praticamente vazio. Tanto na parte de pessoas (pois são apenas poucos junto com ele naquela estação) quanto em propagandas e afins em suas paredes.
Como toda aquela boa sensação de se fazer algo pela primeira vez, algo que tirá-o de sua rotina, de sua zona de conforto, o protagonista está no mais puro êxtase mental. Ele sabe que no futuro, provavelmente, aquele lugar estará sempre cheio, mas por hora a expectativa de algo novo o deixa estupefato.
Ao entrar no vagão, mesmo que ele tenha decidido que prestaria atenção em cada segundo da viagem, sua atenção é roubada do percurso feito pelo trem para o rosto mais perfeito que já havia visto. E é ai que o caminho não mais importa, onde as reflexões mentais totais mudam e a frase final nos faz entender que este conto é LGBT e nos surpreende ainda mais.
Eu não sei exatamente por qual motivo o conto não mais está disponível na Amazon, mesmo assim eu deixei ali em cima o link que ele possuía (pois vai que o autor volte a colocá-lo,não é? Vamos torcer!) Mas só posso dizer que amei e fico triste por só agora tê-lo lido e não poder tê-lo feito antes.
Aliás, só a título de curiosidade: eu costumo ler na sequência em que eu os "comprei", pois acredito que todos os livros em minha lista só estão aqui porque me chamaram a atenção, então não costumo passar nenhum a frente em detrimento a outro, salvo situações muito raras e por motivos muito relevantes. E, infelizmente, este não é o único livro que não está mais online (o outro de hoje também não está mais).
Porém, espero que minhas palavras, poucas, mais sinceras, possam chegar a seus autores e lhes sirvam de algum incentivo, pois todo começo pode ser difícil, mas sem o primeiro passo, nunca chegaremos a lugar algum e...bem, a vida tem seus tropeços, mas de qualquer forma ela pode sim ser maravilhosa (e, creia em mim, a perfeição seria chata!)
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