Autora: Priscila Toratti
ISBN: 978.85.7722.562-0
Ano: 2018
Editora: Vida & Consciência
Gênero: Romance
Disponível para compra:
Informações adicionais:
Número de páginas: 224
Tipo de diagramação: capítulos com abre com fonte maior e diferenciada, recuos muitos bons
Cor das páginas: branca
Fonte: sem serifa, agradável para a leitura e tamanho satisfatório, espaçamento muito bom
Capa: brochura brilhante com orelhas laterais
Sinopse:
Amada Olívia, minha dor não tem cura. Cuide de nossa pequena Mei. Perdão. Com amor, Jussara." Poucas palavras, nenhuma explicação. Aquele curto bilhete encerrava em si grandes mudanças na vida de duas irmãs.
Mei é uma jovem sem grandes perspectivas e moradora da periferia de São Paulo, cuja vida começa a se transformar quando, em uma viagem a Paraty, ela tem sua primeira experiência de projeção astral.
Auxiliada por amigos espirituais, a moça viverá as emoções do primeiro amor, a conquista do emprego, a responsabilidade por suas escolhas e entenderá a importância do desenvolvimento espiritual e do equilíbrio emocional para alcançar a felicidade.
Nota:
Curiosidades:
Lançado primeiramente como um livro independente em e-book pela Amazon em 2016, o livro já possuiu estas duas outras capas antes de ganhar sua edição física caprichada pela editora Vida & Consciência em 2018.
Lançado primeiramente como um livro independente em e-book pela Amazon em 2016, o livro já possuiu estas duas outras capas antes de ganhar sua edição física caprichada pela editora Vida & Consciência em 2018.
Diagramação:
A edição é muito bonita, com capa com orelhas laterais em papel brilhante. Diagramação interna bem trabalhada e gostosa de se ler. Recuos de páginas em tamanhos muitos bons, espaçamento entre linhas e fonte sem serifa em papel branco (mas não transparente).
Resenha:
Primeira vez que leio uma obra da autora e achei bem bacana que tenha sido lançada pela Vida & Consciência este ano após a autora ter começado de forma independente. É muito bacana ver novos autores ganhando espaço após conseguirem chamar a atenção como independentes.Embora a vida e Consciência tenha uma maioria de lançamentos espiritualistas ou espíritas, esse livro fala de umbanda e evangélicos. É bem interessante como a autora soube dar importância ao fato das pessoas seguirem suas próprias religiões e evoluírem como pessoas através delas sem apontar uma ou outra como a certa.
Quando Olívia tinha sete anos e sua irmã Mei ainda não havia nem nascido, o pai delas deixou a mãe para mudar de país e formar outra família (para falar a verdade achei essa desculpa de mudar de país meio ruim, já que posteriormente ele aparece na trama novamente no mesmo emprego que tinha antes de se separar). Jussara, a mãe, tentou tocar sua vida e a das meninas, mas ela realmente ficou muito magoada e era carente. Ela não conseguiu levar nenhum outro relacionamento amoroso para frente de forma satisfatória e sua forma de encarar a vida afetava diretamente a vida das filhas.
Jussara acaba se tornando alguém tão materialista e deixa de lado o que importa de fato, suas filhas. Tanto que ela comete suicídio após um ex namorado roubar suas joias. Ela pula para a morte abraçada a um porta joias, presente da caçula.
Olívia que sempre teve vários namorados e pretendentes perde o rumo, afinal ela tem agora que se sustentar e cuidar de sua irmã mais nova, Mei. Ela acaba se casando "com o primeiro que aparece após a perda da mãe" e tendo um menino, mas Divaldo está longe de ser alguém responsável e maltrata muito a irmã caçula da esposa.
É pelo ponto de vista de Mei que lemos a história que começa exatamente enquanto eles estão visitando um local em busca de uma cura para Ícaro, o filho de Olívia e Divaldo que se encontra em coma. Acontece que durante uma festa junina a Olívia trabalhava em uma barraca e Divaldo que deveria olhar a criança estava bebendo, um sequestrador levou ao menino e outras crianças e o estuprou e sufocou. Ele só não matou a criança por achar que ele já estava morto. Divaldo, quem realmente deveria estar de olho no filho, culpa a cunhada por isso e transforma a vida de Mei num transtorno.
Tão insuportável é a situação que a moça acaba indo morar na casa de um amigo umbandista, filho adotivo de um japonês, que está de partida para a terra natal do falecido pai a convite de uma escola para que lecione capoeira por lá.
Mei descobre-se uma projetora astral consciente e acaba se apaixonando por um rapaz, Thomas, mas sabe que não há como se relacionarem por estarem em lados diferentes no momento. Mas ele pode ajudá-la a libertar Ícaro de seu coma e isso, além do amor, lhe serve de meta para seguir com suas pesquisas.
O livro é bem interessante, um daqueles que você lê m uma sentada, mas faltou um pouco de atenção a trama em alguns momentos. Por exemplo, Mei começa a trabalhar e do nada decide não ir mais ao local, nós nunca saberemos se ela foi pedir a conta ou se foi abandono de emprego (o que chega a parecer muito), além de seu pai reaparecer anos depois e estar morando na mesma cidade que ela, no mesmo trabalho que tinha antes de ela nascer.
Olá, Ana. Gratidão pela resenha do meu livro. Conheça também meu novo e-book "Gatos Místicos - Contos Fantásticos" pela amazon.com.br.
ResponderExcluirBeijão,
Priscila Toratti.