Título: Diários do Vampiro: Caçadores Volume 2: Canção da Lua
Título Original: Vampire Diaries: The Hunters: Moonsong
Autor: Aubrey Clark, mas a pessoa creditada é L.J. Smith (que é a antiga autora e criadora da série de livros Diários do Vampiro)
Tradução: Ryta Vinagre
ISBN: 978-85-01-10206-5
Editora: Galera
Ano de lançamento: 2014
Páginas: 272
Diagramação:
Texto: fonte agradável para leitura, com serifa
Páginas: amareladas
Sinopse:
Nota:
Resenha:
Confesso que li o livro com um pé atrás, pois não havia gostado do primeiro dessa saga... Afinal, do volume um dessa saga em diante não é mais a Lisa que escreve, e sim uma moça chamada Aubrey Clark (e já alamos sobre isso em outras postagens); já que a editora original (nos EUA) queria que a história mudasse para um rumo que Lisa não aceitou e a dispensou. Informações a mais você pode ver em minúcias no site da autora (http://www.ljanesmith.net/), ok?
O que acontece lá, mas não acontece no Brasil (e nesse ponto pelo menos a nossa Lei é melhor e de fato é cumprida): é que uma obra é de quem a publica e não de quem a escreve (no Brasil a obra é do Autor e ele tem que ser citado em adaptações mesmo após sua morte). Lisa foi dispensada de escrever sobre The Vampire Diaries e The Secret Circle, pois divergia das idéias de sua contratante. O que é triste, pois eu realmente gostava muito da escrita dela...
Mas, vamos ao ponto importante: este livro aqui!
Aubrey fez um bom trabalho neste daqui, é inegável! A leitura flui e é uma leitura gostosa, não atravancada, o que acabou acontecendo comigo no livro anterior, que demorei um tempão para ler porque não estava me sentindo envolvida. Nesse aqui, ela parece mais segurado que faz e não apenas caiu de pára-quedas na história. O que, vamos combinar, deve realmente ter sido algo complicado...
Personagens e desenvolvimentos:
Eu gostei de como o personagem Matt foi aproveitado. Achei que foi muito bacana o incluírem em algo que desse a impressão de ser só dele. Diferente dos outros livros, onde tínhamos a sensação de que ele era apenas parte dos amigos de Elena (e nem era tão fundamental assim), aqui ele entra pra uma fraternidade estudantil obscura, chamada de Vitalle Society (que não foi traduzida, então permaneceu mesmo com o título original). Gostei também do como ele se relacionou com Chloe e Stefan, o personagem foi mesmo muito bem aproveitado. O modo como ele acabou sendo iludido por Ethan e o pessoal da fraternidade foi muito interessante. Na busca por ser alguém melhor, alguém de destaque, ele acabou por se deixar iludir completamente.
Agora sobre Meredeith, eu quero dizer primeiramente que fiquei muito feliz por destraduzirem (se é que a palavra existe, mas eu sei que não, ehhehe) o sobrenome dela. Desde o primeiro livro ela era Sulez e ter transformado ela em Suarez no anterior foi uma tremenda presepada da Galera Records! Fico grata por voltarem para o nome normal nesse, mas triste porque no livro anterior, onde ela teve mais foco, estar com o nominho errado... Fazer o que, né? Mesmo que façam uma correção em um novo lançamento eu dificilmente comprarei de novo o livro. Minha coleção vai ficar assim mesmo!
Mas focando em a Meredith como personagem neste livro. Eu gostei de o como ela continuou tendo um pouco de destaque como caçadora, mas achei que confiou rápido demais em Samatha. Ok, a moça realmente era uma caçadora, realmente precisava de ajuda, mas eu esperava da Meredith uma pessoa mais desconfiada, tal como nos livros anteriores: que fiscalizasse mais antes de aceitar o que houve como uma verdade amplamente absoluta.
Com Bonnie eu tenho que confessar que eu desaprovei muita coisa da nova autora... Na saga anterior havia todo um desenvolvimento amoroso entre ela e Damon, e aqui? Bem, aqui ela é simplesmente uma cabeça de vento, parece que nunca rolou nada entre ela e Damon (aposto que ela deve ter tido uma lavagem cerebral, não? Porque como diabos ela mudaria tanto, hein?! Aliás, não só ela, Damon também! Mas falo dele depois). Eu gostei de como ela se envolveu com Zander (ok, isso foi fofo). Mas essa Bonnie não é a Bonnie que estava presente até saga anterior. Para mim ela é uma outra personagem nova, isso sim, porque a nova autora desconsiderou TODOS os acontecimentos e o crescimento afetivo conquistados por ela e Damon. O que foi uma perda muito grande ao meu ver...
Quanto a Elena... Bem, a Elena dos livros normalmente ama Stefan, mas vi uma grande tentativa de deixá-la com Damon aqui. Para mim e pelo que ouvi por aí, estão tentando deixá-la mais perto da personalidade da série de TV, o que era uma pena, pois eu gostava de ver duas Elenas opostas, com gostos opostos e que fossem perfeitas cada qual para um dos irmãos Salvatore... Acho que todo o amor que ela descobriu em Stefan na primeira saga, o quanto se arriscou para salvá-lo na segunda, acabam de descer pelo ralo se fizerem isso... Uma pena, muito grande.
Stefan aqui pareceu bem mais fraco que nos livros anteriores. Ele realmente é um bom amigo, e o como correu para salvar Matt ao se dar conta do perigo que ele corria, mostram o como o personagem seguiu mais ou menos na linha da autora anterior. Só achei que ele foi muito inocente em relação a achar que Damon cumpriria a decisão de Elena. Inocente até demais. O que, de fato, acaba realmente refletindo no Stefan da série. Ele era o meu personagem preferido, mas aqui ele praticamente passou a ser o Matt da história: ninguém lembra que existe, e quando lembra é só porque precisa de algo dele.
Damon foi minha maior decepção nesta nova saga, mas principalmente neste livro. Havia todo um contexto de como ele morreu e eu achava que ele voltaria e tentaria acertar as coisas. Ele voltou à vida primeiramente por Bonnie (no final da saga passada), e também pelos laços emocionais com Elena. Mas tudo parece ter sido esquecido! Ele sofreu a mesma lavagem cerebral que Bonnie, com certeza! Sem contar que as menções sobre como ele voltou à vida e o como começou a se entender com Stefan não refletem em nada a saga anterior, onde ele morreu e voltou a vida magicamente por de fato ter mudado.
De qualquer forma: eu gostei da leitura desse livro. Ele é leve, descontraído e a diagramação da Galera sempre ajuda muito na leitura, com o estilo da fonte e o papel amarelado. Achei só que a capa não estava muito bacaninha, mas ok! Eu não curti o vermelhão adotado nessa saga, acho que é meio estranho...
Com certeza é uma leitura muito legal, e recomendada. Mas atente-se ao fato de que Aubrey, por mais que tente, não é como a Lisa escrevendo. Ambas se mostraram ótimas escritoras, excepcionalmente empolgantes, mas tem visões bem diferentes dos personagens (e tem também o fato de Aubrey ter que seguir a risca o que a mandaram fazer ou cortam ela também...). Só achei uma bela sacanagem não deixarem o nome real da moça como escritora, ela merecia seus créditos, nessa saga, na segunda saga de Círculo Secreto e também nos Diários de Stefan, já que são criações dela. Achei uma sacanagem muito grande da editora original não creditá-la, a moça merece pelo grande esforço em que faz, e por ser alguém que escreve algo que realmente prende o leitor.
Diagramação:
A Galera normalmente faz capas muito mais bonitas para os livros da Lisa/Aubrey do que as que saíram lá fora, mas embora a imagem deste seja bem melhor que a internacional, eu não gostei nenhum pouco deste "vermelhão". Para mim, não é uma capa no qual você vá ter interesse se ver em uma livraria, caso não conheça a saga e a esteja acompanhando (opinião minha). O lado positivo é que ele possui orelhas e que o papel é amarelinho, daquele que dá gosto de ler.
Título Original: Vampire Diaries: The Hunters: Moonsong
Autor: Aubrey Clark, mas a pessoa creditada é L.J. Smith (que é a antiga autora e criadora da série de livros Diários do Vampiro)
Tradução: Ryta Vinagre
ISBN: 978-85-01-10206-5
Editora: Galera
Ano de lançamento: 2014
Páginas: 272
Diagramação:
Texto: fonte agradável para leitura, com serifa
Páginas: amareladas
Sinopse:
Após lutar com os kitsune e escapar dos horrores da Dimensão das Trevas, Elena está prestes a embarcar numa nova jornada: a universidade. Tudo parece estar indo bem. Seu relacionamento com Stefan está melhor do que nunca e Damon aparenta estar mudado, mais calmo e se dando bem com todos. Só que quando estudantes começam a desaparecer misteriosamente do campus, todos se tornam suspeitos. Principalmente depois que Elena descobre um segredo escondido há muito tempo.
Nota:
Resenha:
Confesso que li o livro com um pé atrás, pois não havia gostado do primeiro dessa saga... Afinal, do volume um dessa saga em diante não é mais a Lisa que escreve, e sim uma moça chamada Aubrey Clark (e já alamos sobre isso em outras postagens); já que a editora original (nos EUA) queria que a história mudasse para um rumo que Lisa não aceitou e a dispensou. Informações a mais você pode ver em minúcias no site da autora (http://www.ljanesmith.net/), ok?
O que acontece lá, mas não acontece no Brasil (e nesse ponto pelo menos a nossa Lei é melhor e de fato é cumprida): é que uma obra é de quem a publica e não de quem a escreve (no Brasil a obra é do Autor e ele tem que ser citado em adaptações mesmo após sua morte). Lisa foi dispensada de escrever sobre The Vampire Diaries e The Secret Circle, pois divergia das idéias de sua contratante. O que é triste, pois eu realmente gostava muito da escrita dela...
Mas, vamos ao ponto importante: este livro aqui!
Aubrey fez um bom trabalho neste daqui, é inegável! A leitura flui e é uma leitura gostosa, não atravancada, o que acabou acontecendo comigo no livro anterior, que demorei um tempão para ler porque não estava me sentindo envolvida. Nesse aqui, ela parece mais segurado que faz e não apenas caiu de pára-quedas na história. O que, vamos combinar, deve realmente ter sido algo complicado...
Personagens e desenvolvimentos:
Eu gostei de como o personagem Matt foi aproveitado. Achei que foi muito bacana o incluírem em algo que desse a impressão de ser só dele. Diferente dos outros livros, onde tínhamos a sensação de que ele era apenas parte dos amigos de Elena (e nem era tão fundamental assim), aqui ele entra pra uma fraternidade estudantil obscura, chamada de Vitalle Society (que não foi traduzida, então permaneceu mesmo com o título original). Gostei também do como ele se relacionou com Chloe e Stefan, o personagem foi mesmo muito bem aproveitado. O modo como ele acabou sendo iludido por Ethan e o pessoal da fraternidade foi muito interessante. Na busca por ser alguém melhor, alguém de destaque, ele acabou por se deixar iludir completamente.
Agora sobre Meredeith, eu quero dizer primeiramente que fiquei muito feliz por destraduzirem (se é que a palavra existe, mas eu sei que não, ehhehe) o sobrenome dela. Desde o primeiro livro ela era Sulez e ter transformado ela em Suarez no anterior foi uma tremenda presepada da Galera Records! Fico grata por voltarem para o nome normal nesse, mas triste porque no livro anterior, onde ela teve mais foco, estar com o nominho errado... Fazer o que, né? Mesmo que façam uma correção em um novo lançamento eu dificilmente comprarei de novo o livro. Minha coleção vai ficar assim mesmo!
Mas focando em a Meredith como personagem neste livro. Eu gostei de o como ela continuou tendo um pouco de destaque como caçadora, mas achei que confiou rápido demais em Samatha. Ok, a moça realmente era uma caçadora, realmente precisava de ajuda, mas eu esperava da Meredith uma pessoa mais desconfiada, tal como nos livros anteriores: que fiscalizasse mais antes de aceitar o que houve como uma verdade amplamente absoluta.
Com Bonnie eu tenho que confessar que eu desaprovei muita coisa da nova autora... Na saga anterior havia todo um desenvolvimento amoroso entre ela e Damon, e aqui? Bem, aqui ela é simplesmente uma cabeça de vento, parece que nunca rolou nada entre ela e Damon (aposto que ela deve ter tido uma lavagem cerebral, não? Porque como diabos ela mudaria tanto, hein?! Aliás, não só ela, Damon também! Mas falo dele depois). Eu gostei de como ela se envolveu com Zander (ok, isso foi fofo). Mas essa Bonnie não é a Bonnie que estava presente até saga anterior. Para mim ela é uma outra personagem nova, isso sim, porque a nova autora desconsiderou TODOS os acontecimentos e o crescimento afetivo conquistados por ela e Damon. O que foi uma perda muito grande ao meu ver...
Quanto a Elena... Bem, a Elena dos livros normalmente ama Stefan, mas vi uma grande tentativa de deixá-la com Damon aqui. Para mim e pelo que ouvi por aí, estão tentando deixá-la mais perto da personalidade da série de TV, o que era uma pena, pois eu gostava de ver duas Elenas opostas, com gostos opostos e que fossem perfeitas cada qual para um dos irmãos Salvatore... Acho que todo o amor que ela descobriu em Stefan na primeira saga, o quanto se arriscou para salvá-lo na segunda, acabam de descer pelo ralo se fizerem isso... Uma pena, muito grande.
Stefan aqui pareceu bem mais fraco que nos livros anteriores. Ele realmente é um bom amigo, e o como correu para salvar Matt ao se dar conta do perigo que ele corria, mostram o como o personagem seguiu mais ou menos na linha da autora anterior. Só achei que ele foi muito inocente em relação a achar que Damon cumpriria a decisão de Elena. Inocente até demais. O que, de fato, acaba realmente refletindo no Stefan da série. Ele era o meu personagem preferido, mas aqui ele praticamente passou a ser o Matt da história: ninguém lembra que existe, e quando lembra é só porque precisa de algo dele.
Damon foi minha maior decepção nesta nova saga, mas principalmente neste livro. Havia todo um contexto de como ele morreu e eu achava que ele voltaria e tentaria acertar as coisas. Ele voltou à vida primeiramente por Bonnie (no final da saga passada), e também pelos laços emocionais com Elena. Mas tudo parece ter sido esquecido! Ele sofreu a mesma lavagem cerebral que Bonnie, com certeza! Sem contar que as menções sobre como ele voltou à vida e o como começou a se entender com Stefan não refletem em nada a saga anterior, onde ele morreu e voltou a vida magicamente por de fato ter mudado.
De qualquer forma: eu gostei da leitura desse livro. Ele é leve, descontraído e a diagramação da Galera sempre ajuda muito na leitura, com o estilo da fonte e o papel amarelado. Achei só que a capa não estava muito bacaninha, mas ok! Eu não curti o vermelhão adotado nessa saga, acho que é meio estranho...
Com certeza é uma leitura muito legal, e recomendada. Mas atente-se ao fato de que Aubrey, por mais que tente, não é como a Lisa escrevendo. Ambas se mostraram ótimas escritoras, excepcionalmente empolgantes, mas tem visões bem diferentes dos personagens (e tem também o fato de Aubrey ter que seguir a risca o que a mandaram fazer ou cortam ela também...). Só achei uma bela sacanagem não deixarem o nome real da moça como escritora, ela merecia seus créditos, nessa saga, na segunda saga de Círculo Secreto e também nos Diários de Stefan, já que são criações dela. Achei uma sacanagem muito grande da editora original não creditá-la, a moça merece pelo grande esforço em que faz, e por ser alguém que escreve algo que realmente prende o leitor.
Diagramação:
A Galera normalmente faz capas muito mais bonitas para os livros da Lisa/Aubrey do que as que saíram lá fora, mas embora a imagem deste seja bem melhor que a internacional, eu não gostei nenhum pouco deste "vermelhão". Para mim, não é uma capa no qual você vá ter interesse se ver em uma livraria, caso não conheça a saga e a esteja acompanhando (opinião minha). O lado positivo é que ele possui orelhas e que o papel é amarelinho, daquele que dá gosto de ler.
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