Autora: Vanessa Tourinho
ISBN: B00ZYHW2T6
Ano: 2015
Editora: a autora não possui, ela publica textos de forma independente
Disponível para compra: http://www.amazon.com.br/gp/product/B00ZYHW2T6
Informações adicionais:
Número de páginas: 7
Sinopse:
Quando a boca não fala, os gestos gritam em silêncio, confessando todas nossas verdades. Ao amor, um olhar é suficiente, para beber todos os sentimentos guardados no segredo de nosso coração, escondidos nas profundezas de nossas almas.
Nota:
Resenha:
Segundo conto que leio da autora e achei-o muito tocante, além de me apaixonar pela forma no qual ela usou para contar-nos o que se passou na vidado narrador, sem pressa, aos poucos, dando-nos pequenas informações que juntam-se ao final e nos mostram toda uma situação que (ainda hoje) é complicada.
O conto todo é uma carta. Uma carta que um homem escreve a pessoa no qual ele amou verdadeiramente masque, agora, em seu leito de morte, quer que saiba o como ele queria ter correspondido a uma declaração que ele o fez, mas o medo do que a sociedade e todos ao seu redor iriam pensar o fez calar.
O melhor de tudo é que demoramos muito tempo para saber se o narrador é um homem ou uma mulher e o mesmo dá-se sobre a figura amada. Ele explica seus medos, suas atitudes e conta o como tentou viver pacificamente e feliz criando uma família, sendo heterossexual, sendo aquilo que as pessoas a sua volta esperavam que ele fosse.
A forma como a autora construiu o conto é maravilhosa. A agonia, as alegrias e as escolhas do personagem são bem explicadas, (você realmente se sente hora triste e hora feliz por suas escolhas) e tornam esse pequeno conto algo grandioso.
Não há como não se compadecer da dor do personagem. Eu senti umas lágrimas teimosas nos cantinhos dos meus olhos, e isso me fez pensar a quanta dor e sofrimento a grande parte da sociedade ainda deposita nas costas das pessoas que são homossexuais, como se o fato de eles dormirem com pessoas do mesmo sexo pudesse marchar seu caráter, quando na verdade eles são apenas humanos como todos nós e só querem ser felizes.
O conto todo é uma carta. Uma carta que um homem escreve a pessoa no qual ele amou verdadeiramente masque, agora, em seu leito de morte, quer que saiba o como ele queria ter correspondido a uma declaração que ele o fez, mas o medo do que a sociedade e todos ao seu redor iriam pensar o fez calar.
O melhor de tudo é que demoramos muito tempo para saber se o narrador é um homem ou uma mulher e o mesmo dá-se sobre a figura amada. Ele explica seus medos, suas atitudes e conta o como tentou viver pacificamente e feliz criando uma família, sendo heterossexual, sendo aquilo que as pessoas a sua volta esperavam que ele fosse.
A forma como a autora construiu o conto é maravilhosa. A agonia, as alegrias e as escolhas do personagem são bem explicadas, (você realmente se sente hora triste e hora feliz por suas escolhas) e tornam esse pequeno conto algo grandioso.
Não há como não se compadecer da dor do personagem. Eu senti umas lágrimas teimosas nos cantinhos dos meus olhos, e isso me fez pensar a quanta dor e sofrimento a grande parte da sociedade ainda deposita nas costas das pessoas que são homossexuais, como se o fato de eles dormirem com pessoas do mesmo sexo pudesse marchar seu caráter, quando na verdade eles são apenas humanos como todos nós e só querem ser felizes.
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