Autor: Rodrigo Barros
ISBN: B012B0WWAM
Ano: 2015
Editora: o autor não possui, ele publica textos de forma independente
Disponível para compra: http://www.amazon.com.br/gp/product/B012B0WWAM
Informações adicionais:
Número de páginas: 6
Sinopse:
Até onde vai a ética de um policial? É fácil seguir sua ideologia quando o mundo lá fora vive em guerra? Existe uma linha tênue entre o bem e o mal, tudo depende da sua escolha.
Nota:
Resenha:
Primeiro conto que li do autor Rodrigo Barros e achei bem interessante a temática abordada na trama.
Antunes é um delegado, um homem da Lei movido pelos princípios mais nobres de um ser humano. Quando decidiu prestar o concurso para a função, ele tinha em mente todas as boas coisa que poderia fazer. E ele realmente se focou nisso e logo em seu primeiro dia como delegado tratou de mostrar como a banda tocaria dali para frente.
O começo foi difícil, ele sabia que estava pegando policiais corrompidos, subordinados que não viam problema em dar um tapa em um criminoso, atirar sem culpa ou receber propina para "deixar passar" situações ilegais (como estacionamentos em local proibido).
Mas, aos poucos, Antunes conseguiu que seus subordinados entendessem que o time dos policiais estava na mesma guerra que os bandidos, os traficantes e todos os maus elementos porém eles eram o outro lado, o lado bom, o lado que deveria realmente crer na Lei.
Tudo poderia ser perfeito, porém uma certa situação surgiu para mostrar ao delegado que nem tudo é tão claro na vida, nem todas as delimitações de certo e errado realmente podem ser aplicadas. Agora, ele tem em mãos a chance de colocar seus ideias em prática, mesmo sabendo que este criminoso não será punido de fato pela justiça, ou poder fazer aquilo em que sempre abominou e usar suas próprias mãos para dar fim a essa situação.
O autor soube trabalhar muito bem os dramas psicológicos de seu protagonista, ele nos leva a acompanhar com ele todo o seu ideal filosófico, até que somos jogados em uma zona de total desconforto e, como o protagonista, não fazemos ideia do que fazer após todos os detalhes serem jogados a mesa. Um conto sensacional e tenho certeza que quero ler muitos outros do autor em breve.
Antunes é um delegado, um homem da Lei movido pelos princípios mais nobres de um ser humano. Quando decidiu prestar o concurso para a função, ele tinha em mente todas as boas coisa que poderia fazer. E ele realmente se focou nisso e logo em seu primeiro dia como delegado tratou de mostrar como a banda tocaria dali para frente.
O começo foi difícil, ele sabia que estava pegando policiais corrompidos, subordinados que não viam problema em dar um tapa em um criminoso, atirar sem culpa ou receber propina para "deixar passar" situações ilegais (como estacionamentos em local proibido).
Mas, aos poucos, Antunes conseguiu que seus subordinados entendessem que o time dos policiais estava na mesma guerra que os bandidos, os traficantes e todos os maus elementos porém eles eram o outro lado, o lado bom, o lado que deveria realmente crer na Lei.
Tudo poderia ser perfeito, porém uma certa situação surgiu para mostrar ao delegado que nem tudo é tão claro na vida, nem todas as delimitações de certo e errado realmente podem ser aplicadas. Agora, ele tem em mãos a chance de colocar seus ideias em prática, mesmo sabendo que este criminoso não será punido de fato pela justiça, ou poder fazer aquilo em que sempre abominou e usar suas próprias mãos para dar fim a essa situação.
O autor soube trabalhar muito bem os dramas psicológicos de seu protagonista, ele nos leva a acompanhar com ele todo o seu ideal filosófico, até que somos jogados em uma zona de total desconforto e, como o protagonista, não fazemos ideia do que fazer após todos os detalhes serem jogados a mesa. Um conto sensacional e tenho certeza que quero ler muitos outros do autor em breve.
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