Título: "A Nuvem Envenenada" ou "A Nuvem da Morte"
Título Original: The Poison Belt
Autor: Arthur Conan Doyle
Tradutor: (ANE) Mario Fondelli - (ANDM) Rodrigo Lacerda
Editora: (ANE) Newton Compton Brasil - (ANDM) Nova Alexandria
Ano de publicação: (ANE) não há créditos - (ANDM) 1996
ISBN: (ANE) não há informações - (ANDM) 8586075183
Gênero: Ficção Científica, Terror
Informações adicionais:
Número de páginas: (ANE) pdf 78 - papel 98 (ANDM) 1ª ed 118 - 2ª ed 120
Informações da versão lida em PDF:
Tipo da diagramação: PDF simples
Cor das páginas: branca
Fonte: agradável a leitura e de tamanho satisfatório
Disponível para Download: (ANE) Le Livros (ANDM) não encontrado
Nota:
Considerações sobre a obra:
A versão que eu li foi a em PDF (embora eu tenha tentado achar as informações corretas da outra versão também e deixá-la ali em cima, ok?) , já que infelizmente o lançamento é bem antigo e não havia disponível para comprar em nenhum site.
Um outro fato curioso, e que ao final (da versão de “A Nuvem Envenenada” pelo menos) há um conto chamado “O Capitão do Estrela Polar”, que é muito melhor que a história principal, então acho justo dedicar uma parte da resenha a ela, ok?
Infelizmente eu não sei dizer se esse outro conto consta nas edições da Editora Alexandria também, pois o PDF era da versão da Editora Newton Comptom Brasil. Em todo caso, se você não o achar no livro, poderá lê-lo em PDF, pois o link para obra se encontra na parte inicial desse post. Basta correr para as páginas finais (ela começa na página 61) e boa leitura! :D
Resenhas:
Como dito, o livro trás duas histórias, então vamos para a analise delas em separado, ok?
> A Nuvem Envenenada - A Nuvem da Morte (Média)
Nesta história, que se passa após “O Mundo Perdido”, Challenger manda uma carta a um jornal de respeito alegando que uma nuvem cósmica atingirá a Terra em breve e que extinguira a vida do planeta.
Enquanto alguns estudiosos o levam muito a sério, outros são totalmente céticos. Mas isso faz com que o chefe do jornalista Malone o envie atrás do professor para cobrar explicações, justo quando o pobre jornalista estava a ponto de pedir férias.
Mas ele consegue unir o útil ao agradável quando descobre o motivo de seu chamado a sala do chefe. Já que a ideia de descanso do jornalista era justamente unir-se a seus amigos de aventuras em uma propriedade particular de Challenger em um lugar afastado no campo inglês.
Malone recebe uma carta do professor antes de deixar Londres que o pede para levar “oxigênio”, o que o faz comprar um bujão de oxigênio e acabar por encontrar um de seus amigos fazendo o mesmo. O acontecimento é curioso, e nenhum deles sabe aos certo os motivos, mas ninguém ousa contraria o professor.
Na viagem de trem até o local, você percebe o como os amigos começam a se tratar de forma “esquisita” e até mesmo o comportamento pessoal de cada um deles não se parece em nada com a amizade criada no livro anterior. No decorrer do livro, descobrimos que toda essa mudança realmente se deve a tal nuvem cósmica.
Em sua chegada, eles descobrem por Challenger que o oxigênio é possivelmente a única coisa que vai mantê-los vivos após o final do mundo. Isso por algumas poucas horas, antes que até o oxigênio deles acabe e eles caiam também nos braços da morte.
Une-se a eles, a esposa de Challenger, que foi a responsável por vedar todas as entradas de ar de um quarto e ante-quarto, onde eles devem passar a noite. Mas a forma como eles simplesmente “deixar pra morrer” os funcionários do casal (sendo que o motorista era bem fiel ao chefe e a cozinheira também) não me agradou em nada.
Ok que Challenger é um bruto, turrão, mas deixar as pessoas próximas morrerem por não serem “amigos” ou “parentes” é bem desumano. Mas... mais um acontecimento a frente também é perturbador a meu ver, então seguiremos em frente.
Eles entram no quarto após toda a explicação e vêem pela janela, bem como recebem telefonemas e bilhetes de pessoas de outras cidade e países, contando como cada lugar da Terra está reagindo ao ser atingido. Quando cada um dos locais deixam de mandar informações, eles sabem que não há mais ninguém vivo por lá.
Malone está falado com seu editor ao telefone no exato momento em que seu antigo jornal também é atingido pela tal nuvem. Ele estava perguntando sobre o oxigênio... De certa forma isso soa desesperador, ouvir alguém que você convive todos os dias e tem uma certa parceria (porque eu não sei ao certo se eles realmente chegam a ser amigos) morrer do outro lado da linha não me parece nada agradável, não?
Sem respostas distantes, com o tempo eles passam a ver casas pegando fogo no horizonte (a explicação é que as pessoas cozinhavam no momento em que foram atingidas e o fogo se espalhou de alguma forma), trens descarrilando e (o que deu dó extrema) o motorista de Challenger morrendo no quintal da casa enquanto lava o carro do chefe.
Com o tempo eles tentam dosar o oxigênio, com o intuito de conseguir sobreviver o máximo possível. E no dia seguinte, quando não há mais nada a se fazer, optam por quebrar ma janela e morrerem de vez, todos justos, apegando-se ao fato de terem visto o motorista morrer aparentemente sereno.
Mas ao quebrarem a janela eles percebem que o ar deixou de ser tóxico e decidem passear pelas ruínas da cidade em busca de novos sobreviventes. E, digamos, isso sim é perturbador, por eles encontram uma senhora que anda de cadeira de rodas e presa ao oxigênio e tentam deixar “as coisas que ela precisa próximas dela”, e prometem voltar a vê-la em alguns dias, embora voltem a casa de Challenger depois e ninguém pareça lembrar da mulher!
Porém, Arthur Conan Doyle dá uma reviravolta ainda mais “irracional” à história e todas as pessoas que “morreram” voltam a vida do nada (menos as que morreram queimados, creio eu...) e não se lembram de nada o que passou.
O melhor de tudo é que todos parecem aceitar super bem que houve “um dia perdido” na memória coletiva e que apenas Challenger e seus amigos estavam acordados e são os portadores de tal verdade.
Particularmente eu não gostei muito dessa história, mas não tinha tão grandes pretensões para ela, pois o livro anterior não havia me agradado. Gosto muito do Arthur Conan Doyle (ele está entre meus autores favoritos, principalmente no gênero terror), mas essa foi bem fraca em minha opinião. Ok, é um terror psicológico, algo muito usado até hoje nas ficções científicas, mas algo nela não me agrada, ela é muito parada, mesmo quando há ação, os personagens dificilmente estão envolvidos nela e isso é decepcionante.
> O Capitão do Estrela Polar (Ótimo)
Essa é uma daquelas situações onde o conteúdo extra acaba salvando a publicação em si. Se a história de Challenger quase me fez desistir várias vezes, quando cheguei a essa eu quase não conseguia parar (fui madrugada a dentro lendo, sem nem perceber).
J. M. Alister Ray é um estudante de medicina, mas o fato é que ele atua como verdadeiro médico em um navio cargueiro. Ele é o responsável pelo bem estar da tripulação e não vê a hora de regressar para casa para se casar.
Porém, nesse conto de terror eletrizante, muitas coisas vão acontecer até que alguém consiga novamente pisar em terra firme oura vez.
A história é contata como se fossem anotações do diário particular do médico. Ela começa a ser contada no ponto em que eles estão presos em uma grande camada de gelo e precisam esperar a situação melhorar para recuar ou prosseguir.
Porém, com o tempo, ele passa a questionar a conduta estranha do capitão do navio, Craigie, e, o que ele acredita ser uma crise histeria entre os marujos, envolvendo as aparições de fantasmas no gelo próximo ao navio.
Com certeza, esse conto vale o livro! Mas infelizmente eu não sei dizer se ele faz parte da edição da Editora Alexandria também (a mais recente e que talvez possa ser encontrada em sebos e alguns sites que queiram se livrar de estoques antigos em promoções), já que a edição do PDF era a da outra editora. Em todo caso, o link está lá em cima para quem quiser baixar essa versão, ok?
Leita também:
- O Mundo Perdido (Livro 1)
- A Nuvem da Morte / A Nuvem Envenenada (Livro 2)
- A Terra da Bruma e outros contos (Livro 3)
Título Original: The Poison Belt
Autor: Arthur Conan Doyle
Tradutor: (ANE) Mario Fondelli - (ANDM) Rodrigo Lacerda
Editora: (ANE) Newton Compton Brasil - (ANDM) Nova Alexandria
Ano de publicação: (ANE) não há créditos - (ANDM) 1996
ISBN: (ANE) não há informações - (ANDM) 8586075183
Gênero: Ficção Científica, Terror
Informações adicionais:
Número de páginas: (ANE) pdf 78 - papel 98 (ANDM) 1ª ed 118 - 2ª ed 120
Informações da versão lida em PDF:
Tipo da diagramação: PDF simples
Cor das páginas: branca
Fonte: agradável a leitura e de tamanho satisfatório
Disponível para Download: (ANE) Le Livros (ANDM) não encontrado
Nota:
Considerações sobre a obra:
“Nuvem da Morte” (ou “Nuvem Envenenada” – um detalhe
importante é que ele foi lançado por editoras duas diferentes no Brasil, e cada
uma optou por uma tradução do nome) é o a segundo livro das “desventuras” do
Professor Challenger e seus companheiros: o jornalista Malone (que é quem conta
a história), o aventureiro Lord Roxton e o professor Sumeerlee.
Diferente das histórias de Sherlock Holmes, os
acontecimentos que envolvem Challenger e seus amigos não parecem nada
prováveis. O interessante é que ele é visto como uma sumidade intelectual e faz
bons usos com jogos de palavras, mas os acontecimentos de suas aventuras nunca
parecem ser algo que se possa levar a série (que o diga o primeiro livro com
dinossauros morando escondidos em meio à floresta Amazônica...).
A versão que eu li foi a em PDF (embora eu tenha tentado achar as informações corretas da outra versão também e deixá-la ali em cima, ok?) , já que infelizmente o lançamento é bem antigo e não havia disponível para comprar em nenhum site.
Um outro fato curioso, e que ao final (da versão de “A Nuvem Envenenada” pelo menos) há um conto chamado “O Capitão do Estrela Polar”, que é muito melhor que a história principal, então acho justo dedicar uma parte da resenha a ela, ok?
Infelizmente eu não sei dizer se esse outro conto consta nas edições da Editora Alexandria também, pois o PDF era da versão da Editora Newton Comptom Brasil. Em todo caso, se você não o achar no livro, poderá lê-lo em PDF, pois o link para obra se encontra na parte inicial desse post. Basta correr para as páginas finais (ela começa na página 61) e boa leitura! :D
Resenhas:
Como dito, o livro trás duas histórias, então vamos para a analise delas em separado, ok?
> A Nuvem Envenenada - A Nuvem da Morte (Média)
Nesta história, que se passa após “O Mundo Perdido”, Challenger manda uma carta a um jornal de respeito alegando que uma nuvem cósmica atingirá a Terra em breve e que extinguira a vida do planeta.
Enquanto alguns estudiosos o levam muito a sério, outros são totalmente céticos. Mas isso faz com que o chefe do jornalista Malone o envie atrás do professor para cobrar explicações, justo quando o pobre jornalista estava a ponto de pedir férias.
Mas ele consegue unir o útil ao agradável quando descobre o motivo de seu chamado a sala do chefe. Já que a ideia de descanso do jornalista era justamente unir-se a seus amigos de aventuras em uma propriedade particular de Challenger em um lugar afastado no campo inglês.
Malone recebe uma carta do professor antes de deixar Londres que o pede para levar “oxigênio”, o que o faz comprar um bujão de oxigênio e acabar por encontrar um de seus amigos fazendo o mesmo. O acontecimento é curioso, e nenhum deles sabe aos certo os motivos, mas ninguém ousa contraria o professor.
Na viagem de trem até o local, você percebe o como os amigos começam a se tratar de forma “esquisita” e até mesmo o comportamento pessoal de cada um deles não se parece em nada com a amizade criada no livro anterior. No decorrer do livro, descobrimos que toda essa mudança realmente se deve a tal nuvem cósmica.
Em sua chegada, eles descobrem por Challenger que o oxigênio é possivelmente a única coisa que vai mantê-los vivos após o final do mundo. Isso por algumas poucas horas, antes que até o oxigênio deles acabe e eles caiam também nos braços da morte.
Une-se a eles, a esposa de Challenger, que foi a responsável por vedar todas as entradas de ar de um quarto e ante-quarto, onde eles devem passar a noite. Mas a forma como eles simplesmente “deixar pra morrer” os funcionários do casal (sendo que o motorista era bem fiel ao chefe e a cozinheira também) não me agradou em nada.
Ok que Challenger é um bruto, turrão, mas deixar as pessoas próximas morrerem por não serem “amigos” ou “parentes” é bem desumano. Mas... mais um acontecimento a frente também é perturbador a meu ver, então seguiremos em frente.
Eles entram no quarto após toda a explicação e vêem pela janela, bem como recebem telefonemas e bilhetes de pessoas de outras cidade e países, contando como cada lugar da Terra está reagindo ao ser atingido. Quando cada um dos locais deixam de mandar informações, eles sabem que não há mais ninguém vivo por lá.
Malone está falado com seu editor ao telefone no exato momento em que seu antigo jornal também é atingido pela tal nuvem. Ele estava perguntando sobre o oxigênio... De certa forma isso soa desesperador, ouvir alguém que você convive todos os dias e tem uma certa parceria (porque eu não sei ao certo se eles realmente chegam a ser amigos) morrer do outro lado da linha não me parece nada agradável, não?
Sem respostas distantes, com o tempo eles passam a ver casas pegando fogo no horizonte (a explicação é que as pessoas cozinhavam no momento em que foram atingidas e o fogo se espalhou de alguma forma), trens descarrilando e (o que deu dó extrema) o motorista de Challenger morrendo no quintal da casa enquanto lava o carro do chefe.
Com o tempo eles tentam dosar o oxigênio, com o intuito de conseguir sobreviver o máximo possível. E no dia seguinte, quando não há mais nada a se fazer, optam por quebrar ma janela e morrerem de vez, todos justos, apegando-se ao fato de terem visto o motorista morrer aparentemente sereno.
Mas ao quebrarem a janela eles percebem que o ar deixou de ser tóxico e decidem passear pelas ruínas da cidade em busca de novos sobreviventes. E, digamos, isso sim é perturbador, por eles encontram uma senhora que anda de cadeira de rodas e presa ao oxigênio e tentam deixar “as coisas que ela precisa próximas dela”, e prometem voltar a vê-la em alguns dias, embora voltem a casa de Challenger depois e ninguém pareça lembrar da mulher!
Porém, Arthur Conan Doyle dá uma reviravolta ainda mais “irracional” à história e todas as pessoas que “morreram” voltam a vida do nada (menos as que morreram queimados, creio eu...) e não se lembram de nada o que passou.
O melhor de tudo é que todos parecem aceitar super bem que houve “um dia perdido” na memória coletiva e que apenas Challenger e seus amigos estavam acordados e são os portadores de tal verdade.
Particularmente eu não gostei muito dessa história, mas não tinha tão grandes pretensões para ela, pois o livro anterior não havia me agradado. Gosto muito do Arthur Conan Doyle (ele está entre meus autores favoritos, principalmente no gênero terror), mas essa foi bem fraca em minha opinião. Ok, é um terror psicológico, algo muito usado até hoje nas ficções científicas, mas algo nela não me agrada, ela é muito parada, mesmo quando há ação, os personagens dificilmente estão envolvidos nela e isso é decepcionante.
Essa é uma daquelas situações onde o conteúdo extra acaba salvando a publicação em si. Se a história de Challenger quase me fez desistir várias vezes, quando cheguei a essa eu quase não conseguia parar (fui madrugada a dentro lendo, sem nem perceber).
J. M. Alister Ray é um estudante de medicina, mas o fato é que ele atua como verdadeiro médico em um navio cargueiro. Ele é o responsável pelo bem estar da tripulação e não vê a hora de regressar para casa para se casar.
Porém, nesse conto de terror eletrizante, muitas coisas vão acontecer até que alguém consiga novamente pisar em terra firme oura vez.
A história é contata como se fossem anotações do diário particular do médico. Ela começa a ser contada no ponto em que eles estão presos em uma grande camada de gelo e precisam esperar a situação melhorar para recuar ou prosseguir.
Porém, com o tempo, ele passa a questionar a conduta estranha do capitão do navio, Craigie, e, o que ele acredita ser uma crise histeria entre os marujos, envolvendo as aparições de fantasmas no gelo próximo ao navio.
Com certeza, esse conto vale o livro! Mas infelizmente eu não sei dizer se ele faz parte da edição da Editora Alexandria também (a mais recente e que talvez possa ser encontrada em sebos e alguns sites que queiram se livrar de estoques antigos em promoções), já que a edição do PDF era a da outra editora. Em todo caso, o link está lá em cima para quem quiser baixar essa versão, ok?
Leita também:
- O Mundo Perdido (Livro 1)
- A Nuvem da Morte / A Nuvem Envenenada (Livro 2)
- A Terra da Bruma e outros contos (Livro 3)
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