Livro: "Rumores na Corte" por Blythe Gifford

Título: Rumores na Corte

Autora: Blythe Gifford

Informações adicionais:
Tradutor: Silvia Moreira
Coleção: Históricos #161 (Casamentos Reais #2)
Editora: Harlequin
Número de páginas: 288
Ano de publicação: 2015
ISBN: 978-85-398-1976-8
Gênero: Romance Medieval

Diagramação:
Tipo de diagramação: simples, com abres de capítulos na página seguinte ao que o capítulo anterior terminou
Cor das páginas: meio cinzas, tipo papel jornal (que são bem mais leves)
Fonte: serifada
Capa: pocket, brochura, papel brilhante, sem orelhas laterais


Sinopse:
Uma aliança duvidosa...
Lady Cecily despreza os reféns franceses mantidos na corte. Tratados como convidados de honra, não passam de escroques no jogo de sedução. Pior: Cecily teme que a princesa seja corrompida. Fadigado pela guerra, tudo que o cavaleiro Marc de Marcel deseja é voltar para casa. Descrente de que seu resgate será pago um dia, ele faz um acordo arriscado com a tentadora Cecily. Marc manterá a princesa a salvo, se Cecily o ajudar a fugir. Um pacto que abrirá caminho para o escândalo!


Nota:




Resenha:

Esse livro da autora Blythe Gifford na verdade é a sequencia de outro, chamado "Segredos na Corte", que eu não li ainda, porém sou a prova de que você pode começar a leitura por este aqui tranquilamente.

Eu não me lembro de ter lido algum outro livro da autora, mas a capa deste é tão bonita e a sinopse pareceu tão interessante que comprei no impulso, sem ver que este era o livro 2 da coleção "Casamentos Reais", aliás, título de coleção e numeração que não aparecem no livro, apenas no site da editora. A numeração na capa e o tipo de trama (Histórica Medieval) segue a sequencia de todos os lançamentos da editora, então o livro um pode ter dez ou doze de distância do volume dois, o que contribuiu pra eu ficar perdidinha.

O bacana desta coleção é que a autora realmente faz uso de personagens históricos e situações reais, mesclados com personagens que são de sua própria criação. Então, o rei, a rainha, sua filha e toda a confusão entre Inglaterra e França são realmente verídicas e documentadas em livros ingleses, mas a condessa amiga da princesa é uma criação própria da autora, embora o drama da morte do pai da moça tenha de fato ocorrido a uma figura real.

Cecily é a condessa de Losford, um castelo estrategicamente localizado para defender a Inglaterra de ataques elo mar. Com uma localização tão importante que seu pai só foi colocado como conde ali por ser um amigo muito íntimo do rei inglês.

Mas a trama que começa em 1363 mostra que ser amigão do rei não é garantia de segurança alguma nesta vida. Já que o conde, pai de Cecily, morreu enquanto estava em uma jornada de guerra contra os franceses, em busca de conquistar mais terras ao império britânico.

Não muito tempo depois, e ainda não tendo curado-se totalmente de tamanha perda, a mãe da moça também vem a falecer, deixando-a na difícil situação de comandar sozinha um castelo e um ponto de guarda inglês até que p rei determine com quem ela irá se casar. Sim, caros amigos, em livros medievais quem escolhe quem casa com quem é o rei e a coisa acontece mirando tratados comerciais e não amor.

Mas, no momento, a moça está ao lado de Isabella, personagem verídica bem como seus pais, e deve ficar de olhos bem abertos para que ela não saia da linha antes que seja definido com quem ela também irá se casar. Aliás, Isabella é a filha preferida do rei e já dispensou alguns pretendentes com autorização do pai, comportando-se mais como uma pessoa mimada e que acha que os demais devem obedecer aos seus desmandos. Mesmo que Cecily goste muito da amiga, digamos que Isabella não vai pensar duas vezes antes de brincar com a amiga também, afinal, ela pode  fazer o que quiser já que é a filha do todo poderoso do reino.

Elas estão juntas por conta das festividades e, já que alguns reféns franceses estão por ali, Isabella decide que quer "aproveitar" um pouco. Armando para que ela fique perto de um conde francês, que ela não sabe mais tem outras intenções ao dar atenção a ela, e Cecily perto de um cavalheiro que o acompanha.

Cecily tem raiva de franceses já que julga que seu pai dó pode ter morrido em campo por conta de um deles, o que torna a tarefa de estar ao lado do moço uma verdadeira tortura para ela. Embora Isabella pareça não se importar com essa situação nenhum pouquinho.

A forma como a trama é desenvolvida, tanto entre a condessa e seu par, bem como a princesa e o conde francês é bem interessante. São praticamente dois casais sendo protagonistas de uma mesma trama, e embora as vezes dê raiva de alguns deles pela insensibilidade, com o tempo você vai até se afeiçoando a cada um dos personagens.

Esse tipo de livro é bem leve, por conta do material das páginas, e é ótimo para deixar na bolsa. Sem contar que, pelo menos essa trama, tem descrições mais leves de romance, então você não corre o risco de ficar ruborizada na fila do banco por ler algo mais "quente".


Comentários