Autores: Mauricio de Sousa e Mario Sergio Cortella
ISBN: 978.85.249.2548-1
Ano: 2017
Editora: Cortez
Gênero: Filosofia, Crônicas, Quadrinhos
Informações adicionais:
Número de páginas: 80
Tipo de diagramação: uma crônica filosófica em uma página e uma ilustração da turma da Mônica na página seguinte a ilustrando
Cor das páginas: brancas
Fonte: serifada, agradável para a leitura e tamanho satisfatório
Capa: brochura com detalhes brilhante nos desenhenhos, com orelhas laterais
Sinopse:
Os autores afirmam instigar e estimular o pensamento é nobre, ainda mais nos tempos atuais.
Vamos pensar um pouco? Dá para notar que esse é convite muito diferente de Vamos pensar pouco? ... Esse um faz toda a diferença!
Na vida cada um faz toda a diferença mas não basta ser apenas um; pensamos melhor quando pensamos em turma, e, melhor ainda, acompanhados da Turma da Mônica, que nos anima a pensarmos mais, com persistência e alegria, com generosidade e liberdade, com inventividade e criatividade.
Esse é o principal motivo que juntou o desenhista (como o nosso genial Mauricio gosta de ser chamado), pai da turma, e o filósofo (Cortella), fã da turma, fazendo com que a arte da ilustração e arte da filosofia se encontrem para dialogar com quem acolhe esse convite.
Nota:
Resenha:
Mario Sergio Cortella é um filosofo do nosso tempo e Mauricio de Sousa o quadrinista que nos inspirou e inspira ao longo da vida, ver que os dois estavam na mesma obra em colaboração me fez querer ler esse livro sem nem mesmo consultar a sinopse. E ainda tive a sorte de ver minha irmã chegando em casa com um exemplar que havia comprado antes mesmo de poder comprá-lo e não pude abandoná-lo antes de chegar ao fim da leitura.
Meu pai comprava gibis da turma da Mônica desde que me entendo por gente, eu até me lembro de pegar a fase dos "mini gibis" (que era a metade do tamanho de uma revistinha normal, praticamente um pocket) e pedir para meu pai comprar os do Mingau para mim sempre que íamos a banca de jornais.
Já o Mario foi uma "descoberta do acaso". Quando estava na faculdade e fui a um congresso de contabilidade com minha irmã e meu namorado, confesso que não prestei muita atenção em todos os palestrantes no folheto e aceitava ir em todos os que eles escolhiam. Acontece que fomos a uma palestra do pessoal da KPMG e em menos de 10 minutos a apresentadora parecia se perder com tanta frequência em seu power point que levantamos dali desacorçoados. Foi nesse momento, fora da sala, que peguei o folheto e disse "olha, filosofia, quero ver!" e mesmo que eles me achassem uma "doida" com a sugestão, lá fomos nós. Sentamos e o tempo pareceu voar.
A personalidade do Mario é cativante demais e a forma casual que ele dá ao assunto e o como vai transcorrendo sobre ele com sua segurança e simplicidade faz tudo parecer mais um diálogo do que uma palestra. Quando tudo acabou, estávamos todos encantados e desse momento em diante acabamos fãs desse filosofo. Foi a melhor palestra do congresso todo e tirou de meus dois acompanhantes a ideia de que "filosofia é chato e coisa de doido". Aliás, a palestra era sobre o como há pessoas que pensam que são tão grande coisa e se analisarmos ele não é nada. Ele repetiu-a em várias ocasiões e eu achei esse link dela aqui no youtube e estou deixando aqui para vocês assistirem e se surpreenderem também.
Agora, voltando ao que importa, essa obra em si, pois vocês certamente estão curiosos sobre essa obra que tenho em mãos e sobre o que ele fala em si, não é mesmo?
São 35 textos curtos, de no máximo uma única página, com questões filosóficas que nos fazem refletir um pouco sobre o cotidiano, comportamento e o nosso próprio ser escritos de forma clara e instigante por Mario Sergio Cortella. Para ilustrar cada um desses contos há uma desenho da turmas da Mônica, Horário, Tina, Chico Bento ou Penadinho criados por Mauricio de Sousa (que na verdade foram desenhados nesse livro por Anderson Nunes, mas só estou falando isso por gostar de dar o credito ao desenhista, coisa de fã de HQ, sabe?).
Para dar uma curiosidade: um dos textos trata sobre a miopia cívica (quando só vejo defeito no que o outro faz), outro sobre a prática do bem e ainda um sobre puxa-saco (até com a etimologia da palavra, para que você possa entender de onde veio a expressão). É um livro tão gostoso e tão curtinho que até quem lê devagar vai terminá-lo em um dia.
Claro, ele não é o final da história, ele apenas segue como um ponto de partida para quem realmente quer pensar sobre o assunto. Afinal, é uma levantamento sobe questões que devem ser refletidas e debatidas entre nós todos constantemente e não apenas banalizarmos tudo e ignorarmos tudo a nossa volta, como muita gente vem fazendo.
Meu pai comprava gibis da turma da Mônica desde que me entendo por gente, eu até me lembro de pegar a fase dos "mini gibis" (que era a metade do tamanho de uma revistinha normal, praticamente um pocket) e pedir para meu pai comprar os do Mingau para mim sempre que íamos a banca de jornais.
Já o Mario foi uma "descoberta do acaso". Quando estava na faculdade e fui a um congresso de contabilidade com minha irmã e meu namorado, confesso que não prestei muita atenção em todos os palestrantes no folheto e aceitava ir em todos os que eles escolhiam. Acontece que fomos a uma palestra do pessoal da KPMG e em menos de 10 minutos a apresentadora parecia se perder com tanta frequência em seu power point que levantamos dali desacorçoados. Foi nesse momento, fora da sala, que peguei o folheto e disse "olha, filosofia, quero ver!" e mesmo que eles me achassem uma "doida" com a sugestão, lá fomos nós. Sentamos e o tempo pareceu voar.
A personalidade do Mario é cativante demais e a forma casual que ele dá ao assunto e o como vai transcorrendo sobre ele com sua segurança e simplicidade faz tudo parecer mais um diálogo do que uma palestra. Quando tudo acabou, estávamos todos encantados e desse momento em diante acabamos fãs desse filosofo. Foi a melhor palestra do congresso todo e tirou de meus dois acompanhantes a ideia de que "filosofia é chato e coisa de doido". Aliás, a palestra era sobre o como há pessoas que pensam que são tão grande coisa e se analisarmos ele não é nada. Ele repetiu-a em várias ocasiões e eu achei esse link dela aqui no youtube e estou deixando aqui para vocês assistirem e se surpreenderem também.
Agora, voltando ao que importa, essa obra em si, pois vocês certamente estão curiosos sobre essa obra que tenho em mãos e sobre o que ele fala em si, não é mesmo?
São 35 textos curtos, de no máximo uma única página, com questões filosóficas que nos fazem refletir um pouco sobre o cotidiano, comportamento e o nosso próprio ser escritos de forma clara e instigante por Mario Sergio Cortella. Para ilustrar cada um desses contos há uma desenho da turmas da Mônica, Horário, Tina, Chico Bento ou Penadinho criados por Mauricio de Sousa (que na verdade foram desenhados nesse livro por Anderson Nunes, mas só estou falando isso por gostar de dar o credito ao desenhista, coisa de fã de HQ, sabe?).
Para dar uma curiosidade: um dos textos trata sobre a miopia cívica (quando só vejo defeito no que o outro faz), outro sobre a prática do bem e ainda um sobre puxa-saco (até com a etimologia da palavra, para que você possa entender de onde veio a expressão). É um livro tão gostoso e tão curtinho que até quem lê devagar vai terminá-lo em um dia.
Claro, ele não é o final da história, ele apenas segue como um ponto de partida para quem realmente quer pensar sobre o assunto. Afinal, é uma levantamento sobe questões que devem ser refletidas e debatidas entre nós todos constantemente e não apenas banalizarmos tudo e ignorarmos tudo a nossa volta, como muita gente vem fazendo.
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